Dólar volta a subir e fecha novembro com valorização de 5,77%
Depois de uma queda ontem (28), a moeda norte-americana voltou a subir nesta sexta-feira (29). O dólar comercial encerrou o dia vendido a R$ 4,241, com alta de R$ 0,025 (+0,58%). Em valores nominais, desconsiderando a inflação, a cotação está no segundo maior nível desde a criação do real. Com a alta de hoje, o […]
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Depois de uma queda ontem (28), a moeda norte-americana voltou a subir nesta sexta-feira (29). O dólar comercial encerrou o dia vendido a R$ 4,241, com alta de R$ 0,025 (+0,58%). Em valores nominais, desconsiderando a inflação, a cotação está no segundo maior nível desde a criação do real.
Com a alta de hoje, o dólar fechou novembro com alta de 5,77%. Apenas nesta semana, a divisa acumulou valorização de 1,14%. Em três sessões, na segunda (25), na terça (26) e na quarta-feira (27), a moeda bateu recordes nominais seguidos.
Diferentemente dos últimos dias, o Banco Central (BC) não interveio no câmbio. O órgão, no entanto, anunciou a venda de até US$ 500 milhões das reservas internacionais no mercado à vista na segunda-feira (2).
No mercado de ações, o dia foi de oscilações. O índice Ibovespa, da B3, chegou a operar em alta durante a manhã, mas fechou o dia em baixa de 0,05%, aos 108.239 pontos. O indicador, que chegou a bater recorde no último dia 7 e aproximou-se dos 110 mil pontos, encerrou novembro com alta de 0,95%.
Além de tensões políticas no Brasil, o mercado financeiro foi influenciado por vários fatores em novembro. A venda pelos lances mínimos dos barris excedentes da cessão onerosa de dois campos do pré-sal e a não venda de outros dois campos fez o dólar subir e a bolsa cair no início do mês. Nas semanas seguintes, o agravamento da turbulência política na América Latina e a indefinição sobre o fechamento de um acordo comercial entre Estados Unidos e China pressionaram o dólar em todo o planeta.
Nesta semana, a divulgação de indicadores positivos no mercado de trabalho norte-americano reduziu as perspectivas de cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed), Banco Central dos Estados Unidos. Juros mais altos nas economias avançadas desencadeiam a fuga de capitais de países emergentes, como o Brasil.
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