Dólar toca os R$ 4,21, mas recua e termina em queda de 0,16%, aos R$ 4,1989
O dólar chegou a flertar com um novo recorde histórico na manhã desta terça-feira mas, volátil, recuou, virou o sinal e terminou o dia em queda de 0,16%, aos R$ 4,1989. A avaliação dos operadores ouvidos pelo Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, é de que, apesar do leve recuo, uma […]
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O dólar chegou a flertar com um novo recorde histórico na manhã desta terça-feira mas, volátil, recuou, virou o sinal e terminou o dia em queda de 0,16%, aos R$ 4,1989. A avaliação dos operadores ouvidos pelo Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, é de que, apesar do leve recuo, uma conjuntura de fatores não ajuda o real e o câmbio deve continuar pressionado ao menos até o fim do ano. Até agora, o movimento predominante no mês tem sido de subida: em novembro, a moeda americana já tem uma alta acumulada de 4,73% ante o real.
“Você tem efeitos que não favorecem a valorização do real. O período de remessa de lucros por parte de empresas é uma questão sazonal que afeta o câmbio. Existe uma corrente que está olhando a desvalorização do ponto de vista um pouco mais estrutural de que você teve uma paralisia na agenda local, faltam notícias (internas) positivas. Você tem uma melhora marginal nas economias lá fora (ante o Brasil) e também as contas externas têm sofrido nos últimos 3 a 4 meses”, listou o economista-chefe da Guide Investimentos, João Mauricio Rosal.
Também ajudou a pressionar a cotação no último mês a decepção com uma entrada massiva de fluxo estrangeiro com o leilão da cessão onerosa, o que não se concretizou. Sem a entrada dos dólares esperados no País, a cotação se ajusta a fatores sazonais. Além disso, as tensões na América Latina e a cautela com as notícias ora positivas, ora negativas, das negociações comerciais entre China e Estados Unidos colocam mais peso na balança contra o real.
A segunda, o dólar terminou o dia no maior nível nominal de fechamento da história do Plano Real, quando bateu os R$ 4,2055. Nesta terça, chegou a subir mais um degrau pela manhã e encostou nos R$ 4,2195, na máxima do dia e no maior valor intraday para a moeda desde setembro de 2015.
A notícia de que o Banco Central cancelou os leilões de dólar destas terça e quarta, no entanto, alimentaram temporariamente especulações de que o BC pudesse se utilizar de uma nova estratégia de atuação para conter a alta e o dólar chegou à mínima do dia, em R$ 4,1875, ainda pela manhã. O receio dos investidores sobre os próximos passos da autoridade monetária de imediato, no entanto foi relativamente dissipado durante a tarde e a queda na divisa perdeu fôlego.
Segundo o BC, os leilões foram cancelados em razão da proximidade com o feriado de quarta em São Paulo, dia da Consciência Negra. Em comunicado, o BC esclareceu que, como não haverá operações nestas terça e quarta, “os volumes que seriam ofertados nesses dias serão distribuídos nos demais dias úteis do mês”. Apesar de a moeda ter acalmado o movimento, parte do mercado, contudo, não compra o discurso técnico do BC, uma vez que o feriado já era conhecido no calendário e o cancelamento coincidiu com o pico do dólar.
O novo patamar do dólar, perto dos R$ 4,20, alimenta entre os especialistas a discussão sobre a necessidade de uma intervenção mais forte do Banco Central para conter a alta da moeda americana.
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