Tímida recuperação da indústria se deve ao setor sucroenergético e celulose, diz Fiems

Fiems apresentou balanço de 2017

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Fiems apresentou balanço de 2017

A Fiems (Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso do Sul) apresentou um balanço com o desempenho das indústrias em 2017 apontando uma tímida recuperação puxado boa performance de alguns setores. A indústria da celulose e sucroenergética foram as que elevaram os números, que segundo Sérgio Longen, o presidente da entidade, “os números não são aqueles que gostaríamos de anunciar”, mas são animadores se comparados com outras unidades da federação.

O PIB (produto interno bruto) Industrial manteve a tendência de leve alta, atingindo R$ 20,3 bilhões, representando aumento de 9,1% em relação a 2016. A projeção para 2018 é de R$ 22,1 bilhões. Alguns setores puxaram a pequena recuperação, como exemplo, a indústria da celulose e sucroenergética.

Mesmo com o cenário de crise, o faturamento estimado em 2017 segue tendência de alta, após queda em 2015. O rendimento foi de R$ 36,0 bilhões, o que significa 4,3% a mais que os R$ 34,6 bilhões registrados em 2016. A entidade espera um aumento de 8,8% para o próximo ano, elevando o índice para R$ 22,1 bilhões.

As exportações apresentam sinais de recuperação neste ano, atingindo US$ 2,94, representando majoração de 9,6% em relação ao ano anterior. A projeção para 2018 é de crescimento de 5%, com probabilidade de atingir US$ 3,08 bilhões.

Tímida recuperação da indústria se deve ao setor sucroenergético e celulose, diz Fiems

A geração de emprego segue em queda desde 2014. Em 2017 123.000 empregos foram gerados, 1,3% a menos que em 2016. Entretanto a estimativa para 2018 é que haja recuperação de 1,2%, com a projeção de 124.450 novos postos de trabalho. Mesmo com a retração neste ano, a massa salarial registrou aumento de 3,2%, chegando a R$ 3,3 bilhões. O crescimento deve continuar em 2018 com projeção de aumento de 1,4%, devendo chegar a R$ 3,35.

Desempenhos

O ramo sucroenergético, um dos que tiveram bom desempenho, é constituído de 22 empresas e emprega 20.289 e teve faturamento de R$ 5,4 bilhões. O setor de celulose, papel e produtos de papel emprega 3.928 trabalhadores em 27 empresas, e atingiu faturamento de R$ 2,5 bilhões.

A construção civil foi a maior responsável por segurar a retomada do crescimento. Em 2017 conseguiu faturamento de R$ 2,4 bilhões com as 2.947 empresas que empregam 23.003 trabalhadores.

Promessas para 2018

Os recursos disponíveis para a indústria no próximo ano é uma das apostas da Fiems para a ampliação do crescimento. Segundo Longen, o setor deve contar com mais de R$ 2,5 bilhões do FCO, contando com os R$ 300 milhões residuais de 2017.

O presidente da Fiems acredita também que a convalidação dos incentivos e as novas regras trabalhistas, que trazem segurança jurídica para os empresários, trazem um melhor cenário para o setor.

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