Reinaldo defende leilão da ANP para exploração de gás e petróleo em MS

Cerca de 31 mil km² de terras serão leiloadas no Estado

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Cerca de 31 mil km² de terras serão leiloadas no Estado

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) defendeu o potencial energético do Estado, um dia antes do leilão que será promovido nesta quarta-feira (27) pela ANP (Agência Nacional do Petróleo), no Rio de Janeiro, onde serão levados a venda 11 blocos terrestres para futura exploração de gás e petróleo em Mato Grosso do Sul.

“Se a ANP está publicando esse leilão é porque tem estudos geológicos que mostram que Mato Grosso do Sul tem esse potencial”, disse Azambuja. Até o momento, não existem atividades de exploração de petróleo e gás-natural na Bacia do Paraná, onde se localizam os blocos.

De acordo com a ANP, a Bacia do Paraná é uma região de “Nova Fronteira”, ou seja, possui áreas geologicamente poucos conhecidas e dificuldades tecnológicas para sua exploração..

Cada bloco terrestre que vai a leilão é composto em média por 3 mil km² de extensão, formando um total de 31 mil km² de Bacia do Paraná. Os terrenos devem ser leiloados com lances mínimos de R$ 381 mil a R$ 429 mil, de acordo com a ANP.Reinaldo defende leilão da ANP para exploração de gás e petróleo em MS

Estudos

Segundo a ANP, apesar de não possuir nenhuma descoberta comercial, a Bacia do Paraná possui um “potencial promissor” para acumulações de gás natural. A Agência espera que a região permita a exploração do gás de forma semelhante a do Parque dos Gaviões, na Bacia do Paranaíba.

De acordo com a Agência, a maior dificuldade para dimensionar a quantidade de gás na Bacia era obter imagens abaixo das camadas de basalto do solo. Entretanto, “dados sísmicos muito recentes adquiridos pela ANP na Bacia do Paraná alcançaram resultados notáveis”, disse o órgão.

Para o governador Reinaldo Azambuja, mais visitas da ANP devem ser realizadas para calcular a dimensão produtiva do local. “Temos que esperar visita da ANP para apresentar quais os campos, o que vai a leilão e o potencial produtivo”, disse.

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