Enfeites de natal e panetones já estão à venda no comércio da Capital

Faltam três meses para o Natal 

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Faltam três meses para o Natal 

Ainda é setembro, mas o Natal já começa a dar os primeiros sinais em lojas e supermercados da Capital, antecipando vendas de produtos típicos das festas de fim de ano. Estratégia para driblar a crise, itens como panetone, guirlanda, árvore e pisca-pisca já são encontrados no comércio e adiantam o período de maior venda do setor. 

O primeiro sinal nos supermercados é a venda do tradicional panetone.  Em um estabelecimento da Capital, o produto é vendido a partir de R$ 7,99, mas as marcais mais populares beiram os R$ 20. Em um bazar de peças de decoração, a vitrine chama a atenção de quem passa pela rua Maracaju. 

“Quando passei aqui me dei conta que o ano voou e estamos perto do natal”, conta a costureira Maria José, 60 anos, surpresa com a antecipação. “Estão adiantando cada vez mais, ano passado começou em outubro, tem a ver com a crise”, comenta.  

A instabilidade econômica e política do país, somada ao desemprego e restrição de crédito, o varejo teme que as vendas ruins vividas nos últimos anos se repitam, e por isso recorrem ao natal antecipado para chamar a atenção do consumidor. “É o jeito de lembrar que a data está chegando, já se programam, poupam, mesmo que seja só para a lembrancinha”, acredita a comerciante Rafaella de Araujo, 30 anos.  

Cidade do Natal 
Após um ano sem muita decoração, a Prefeitura de Campo Grande deve voltar a enfeitar a cidade para o fim do ano. Em 2016 a Cidade do Natal não foi concluída e a Capital recebeu poucos enfeites natalinos, o que gerou críticas por parte da população.

“Estamos decorando e teremos a figura do Papai Noel. Faremos algo simples, mas que seja possível entreter a população. Vamos assinar o convênio e garantir a cidade do Natal pelos próximos quatro natais”, afirmou o prefeito Marquinhos Trad.  

Contratação de temporários

Cerca de 73 mil devem ser contratadas para as festas de fim de ano. Este número representa uma alta de 10% em comparação com o mesmo período do ano passado, quando foram geradas 66,7 mil vagas temporárias de emprego. A estimativa foi divulgada nesta quarta-feira (27), no Rio de Janeiro, pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).  
 

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