Taxa de juros de Plano Safra 2016/2017 preocupa setor produtivo em MS
Anúncio aconteceu nesta terça-feira em Campo Grande
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O Banco do Brasil vai destinar R$ 5,19 bilhões para operações de crédito rural em Mato Grosso do Sul. O anúncio foi realizado nesta terça-feira (05) em Campo Grande, e a taxa de juros, estabelecida entre 8,5% e 12,75%, não animou o setor.
“Todo aumento de taxa de juros é prejudicial ao produtor rural e pode comprometer a rentabilidade do setor. Este ano está sendo marcado pelo aumento no custo de produção, ocasionado, entre outros motivos, pela instabilidade do dólar”, pontua o presidente do Sistema Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de MS), Mauricio Saito.
A atual taxa é aproximadamente entre 1 e 2 pontos percentuais superior ao patamar verificada no ano passado, quando oscilou entre 7,5% e 10,5%. “Uma atividade com a nossa é muito pujante para o Estado. Toda entrada de custeio traz como consequência o investimento para melhorar a agropecuária”, acrescenta.
O montante disponibilizado, para custeio e investimento, é 17,2% superior ao valor verificado na safra encerrada no dia 30 de junho. Do total, R$ 241 milhões serão destinados aos produtores familiares, R$ 627 milhões para os médios produtores e R$ 4,32 bilhões para a agricultura empresarial. Em nível nacional, a instituição financeira disponibiliza R$ 101 bilhões.
O plano financeiro do Banco do Brasil, para o secretário de Produção e Agricultura Familiar, Fernando Lamas, vai contribuir para que o setor possa interligar a tecnologia a uma assistência técnica efetiva. “Somos um Estado eminentemente agropecuário e temos um espaço enorme para crescer. Um dos pontos mais importantes para que isto aconteça é a recuperação de pastagens degradadas. É com parcerias como BB, Senar, Famasul, Sebrae que podemos trabalhar para tirar esta estatística de degradação e baixa produtividade”, explica.
Mauricio Saito acredita no potencial estratégico do setor. “O produtor rural sul-mato-grossense tem como característica o gerenciamento. Logicamente, é preciso fazer o dever de casa e colocar esse recurso no seu planejamento. A grande vantagem inicial é a aquisição de insumos no pagamento à vista”, cita.
Em concordância, Salles reforçou o caráter de empreendedorismo do setor. “A taxa de inadimplência no setor rural hoje está abaixo de 1% em Mato Grosso do Sul”.
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