Indíce de desolvimento humano em MS cresceu 2,55% entre 2011 e 2014

O estudo revela o desempenho de MS em três setores e varia de zero a um 

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O estudo revela o desempenho de MS em três setores e varia de zero a um 

Em Mato Grosso do Sul, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) cresceu 2,55% entre os anos de 2011 e 2014, é o que mostra o levantamento divulgado hoje (22) pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) – o Radar IDHM (Índice de Desenvolvimento Humano Municipal). A evolução do IDHM no período mostrou que, no primeiro ano, o desempenho do ano foi de 0,743. Após 4 anos, o resultado aumentou para 0,762.

O estado ocupa a 10ª posição do ranking, e está atrás do Distrito Federal (0,839), São Paulo (0,819), Santa Catarina (0,813), Paraná (0,790), Rio Grande do Sul (0,779), Rio de Janeiro (0,778),  Espírito Santo (0,771), Minas Gerais (0,769) e do vizinho Mato Grosso (0,767).

A pesquisa aponta quais são as tendências sobre Longevidade, Renda e Educação e varia de zero a um. O estudo mostrou que as três dimensões apresentaram crescimento contínuo no período, e revela ainda:  ritmo do avanço é cada vez mais lento e a desigualdade entre ricos e pobres é grande.

Em relação à educação, os dados da Pnad analisados pelo Radar IDHM mostram uma taxa média de crescimento anual dos indicadores relativos à frequência escolar e de frequência nas séries finais do ensino fundamental e no ensino médio inferior à observada entre os censos de 2000 e 2010.

No levantamento de 2014, o estado não apresentou um bom desempenho e está na faixa do médio desenvolvimento humano. Mas no confronto com os anos anteriores, Mato Grosso do Sul continua avançando e chegou a 0,688. Nos últimos quatro anos ele avançou 2,9%.

No tocante à dimensão Renda, a taxa média de crescimento anual desse indicador foi de 3,1%.

O IDHM Longevidade das Unidades da Federação brasileiras, em 2014, tem dezessete UFs na faixa do muito alto desenvolvimento humano e dez UFs na faixa do alto desenvolvimento humano. O Estado sul-mato-grossense é um dos com a maior esperança de vida com 0,833, mas o avanço dos últimos anos foi fraco, de 0,48%.

Nacional –  O Radar, elaborado a partir dos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), revela que enquanto o indicador de renda dos brasileiros cresceu a taxas anuais superiores ao último período intercensitário (2000 a 2010), os dados de longevidade e educação apresentaram taxas de crescimento inferiores.

Neste período, os principais indicadores socioeconômicos de desenvolvimento humano no Brasil registraram tendência de crescimento, apesar dos primeiros sinais de desaceleração e estagnação da economia a partir de 2010.

Segundo o levantamento, de 2011 a 2014, o IDHM do Brasil teve crescimento contínuo a uma taxa média anual de 1%, inferior à observada entre 2000 e 2010, que foi de 1,7%. Todas as três dimensões que compõem o IDHM – educação, renda e longevidade – apresentaram crescimento contínuo no período 2011-2014.

Todas as vinte e sete unidades da federação apresentaram avanço no IDHM entre 2011 e 2014. Os maiores crescimentos no índice foram observados no Amapá, Amazonas e Piauí. Já os menores crescimentos no IDHM ocorreram em Roraima, Goiás e Sergipe.

O subíndice referente à dimensão educação cresceu a uma taxa anual de 1,5%, superior à do IDHM, do mesmo modo que o subíndice de renda, com crescimento anual de 1,1%. Já o subíndice de longevidade evoluiu a uma taxa de 0,6% por ano.

“Tanto no caso do IDHM, quanto dos subíndices de educação e longevidade, a taxa média de crescimento anual no período 2011-2014 foi inferior à observada no período 2000-2010. Apenas no caso do subíndice de renda ocorreu o inverso e a taxa média de crescimento anual foi maior no período 2011-2014”.

 

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