Dólar cai 0,56% com ação do BC e fecha a R$ 3,422, após 4 altas seguidas

Em queda de 0,56%

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Em queda de 0,56%

O dólar comercial interrompeu uma sequência de quatro altas e fechou esta quarta-feira (16) em queda de 0,56%, cotado a R$ 3,422 na venda.

Na segunda-feira, a moeda norte-americana havia subido 1,43% e atingido o maior valor desde 16 de junho. O mercado de câmbio não operou na véspera por causa do feriado da Proclamação da República. A sessão desta quarta-feira foi marcada por atuações do Banco Central e do Tesouro Nacional no mercado.

O dólar comercial interrompeu uma sequência de quatro altas e fechou esta quarta-feira (16) em queda de 0,56%, cotado a R$ 3,422 na venda.

Na segunda-feira, a moeda norte-americana havia subido 1,43% e atingido o maior valor desde 16 de junho. O mercado de câmbio não operou na véspera por causa do feriado da Proclamação da República.

A sessão desta quarta-feira foi marcada por atuações do Banco Central e do Tesouro Nacional no mercado.

O presidente do BC, Ilan Goldfajn, afirmou que a instituição tem munição suficiente para dar tranquilidade ao mercado, após as turbulências geradas pela eleição de Donald Trump, nos Estados Unidos. A afirmação foi feita hoje em entrevista à imprensa internacional, por meio de teleconferência.

Em outra frente, o Tesouro Nacional suspendeu os leilões de venda de LTN (Letras do Tesouro Nacional) e NTN-F (Notas do Tesouro Nacional, Série F) desta semana. Além disso, anunciou leilões diários de compra de NTN-F, também devido à instabilidade dos mercados.

Eleições nos EUA

No exterior, investidores continuavam preocupados com eleição de Donald Trump como novo presidente dos Estados Unidos, diante de suas posições mais radicais e imprevisibilidade.

A preocupação é de que sua política econômica acelere a inflação, o que obrigaria o Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano) a elevar os juros no país. Juros mais altos nos EUA podem atrair para lá recursos aplicados em outros mercados onde as taxas são maiores, como o brasileiro.

Conteúdos relacionados

Conab