Atraso: soja ainda é colhida e agricultores plantaram 88% da área de milho safrinha em MS

Forte estiagem atrasou semeadura da soja

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Forte estiagem atrasou semeadura da soja

Com a colheita da soja atrasada devido a problemas climáticos, os agricultores de Mato Grosso do Sul ainda não terminaram de semear a área de milho safrinha. Dados do Siga MS (Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio), da Aprosoja/MS (Associação dos Produtores de Soja de MS), apontam que 93% da área de soja já foi colhida e, 87,7% do plantio de milho já foi realizado.

Segundo levantamento, a região sul está com o plantio mais avançado, 92,3%, enquanto a região centro está com 81% e a região norte 68,1% de sua área plantada. O plantio do milho registra atraso quando comparada à mesma data na safra 2014/2015, o que pode traz risco de não ser concluído o plantio de 100% da área estimada.

A evolução, na última semana, foi de aproximadamente 13% para o estado, ou seja, cerca de 230.000 hectares foram plantados neste período.

Atraso na soja

O atraso de porcentagem de área colhida no Estado, com relação à safra 2014/2015 é de aproximadamente 5,5%, para a data de 25 de março, quando foi feito o levantamento com produtores.

Atraso: soja ainda é colhida e agricultores plantaram 88% da área de milho safrinha em MSA região sudeste/sudoeste está com a colheita mais avançada, 96,6%, enquanto na região centro/norte 81,8%. A explicação para o atraso está na estiagem ocorrida no mês de outubro, que atrasou o plantio em algumas regiões, forçando muitos produtores a aguardarem maiores umidades, que somente ocorreu no mês de novembro.

No verão, o excesso de chuvas resultou em muitas áreas alagadas, perdas na produção, e favoreceu o desenvolvimento de doenças nas lavouras.

Foram verificados problemas ainda na infraestrutura logística. Rodovias, estradas vicinais e até acessos as propriedades rurais foram comprometidos em muitos municípios da região centro-sul entre dezembro e janeiro, prejudicando os trabalhos de escoamento da safra. Os municípios mais prejudicados foram: Itaporã, Jaraguari, Dourados, Maracaju, Amambai, Aral Moreira, Coronel Sapucaia, Laguna Carapã, Rio Brilhante e Nova Alvorada do Sul.

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