10 mil aparelhos eletrônicos fazem parte do leilão do judiciário

Neste primeiro lote, o judiciário coloca eletroeletrônicos, televisores e mais

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Neste primeiro lote, o judiciário coloca eletroeletrônicos, televisores e mais

Começou na segunda-feira (28) – e vai até o dia 14 de dezembro – o leilão do juciciário, com mais de 10 mil objetos. Guardados no depósito do Fórum, que possui mais de 130 mil artigos, os objetos fazem parte da primeira leva do pregão eletrônico. Neste primeiro lote, o judiciário coloca para o público eletroeletrônicos, televisores, aparelhos e caixas de som, computadores, notebooks, celulares, instrumentos musicais, ferramentas agrícolas, mecânicas, bicicletas, motosserras, objetos pessoais, bicicletas, roupas e utilitários em geral. As informações são do TJ-MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul).

“De acordo com o juiz diretor do Foro, Aluízio Pereira dos Santos, que autorizou o leilão, o motivo reside no fato de que estão depositados há muitos anos em decorrência de apreensão de crimes diversos tais como roubos, furtos, receptações, estelionatos, etc. e não foram recuperados ou identificados os seus proprietários. Muitos destes se tornaram, infelizmente, obsoletos, como aparelhos de televisor antigo, DVDs e até toca-fitas”, explica o tribunal.

Quem acompanha o processo é a promotoria do Gacep (Grupo Especial de Apoio à Atividade Policial), já que os bens foram apreendidos em operações policiais, conforme explica o TJ. “A decisão vem ao encontro da Recomendação n. 30 do Conselho Nacional de Justiça e art. 144 e seguintes do Código de Processo Penal. O valor arrecadado ficará depositado em conta judicial vinculada ao processo para fins de ressarcimento dos proprietários que eventualmente conseguirem a devolução de seus pertences”, explica.

A Direção do Foro pretende, na primeira quinzena de dezembro, leiloar veículos. De acordo com o tribunal, são, aproximadamente, 106 veículos, inclusive motocicletas, que integram programação de vendas destes bens. O juiz diretor explica que deve ser adotado o mesmo critério do leilão dos veículos oriundos da Bolívia ocorrido recentemente, como forma de desafogar a enorme quantidade de bens que estão no pátio do Fórum e nas Delegacias de Polícia da Capital.

 

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