Em uma década MS chegará ao topo do ranking nacional em área plantada de florestas

A expectativa é que o Estado passe de 15 mil para 100 mil hectares de área cultivada até 2025

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A expectativa é que o Estado passe de 15 mil para 100 mil hectares de área cultivada até 2025

Com o constante emprego de tecnologia na silvicultura, principalmente material genético, em dez anos Mato Grosso do Sul será o Estado com maior área plantada de florestas do país. A expectativa é que o Estado passe de 15 mil para 100 mil hectares de área cultivada até 2025. A informação foi apresentada na manhã desta sexta-feira (23), pelo engenheiro florestal Celso Medeiros, palestrante do Programa Mais Floresta, do Senar/MS – Serviço Nacional de Aprendizagem Rural, na Showtec 2015, em Maracaju/MS.
 
Segundo o especialista, a silvicultura foi implantada há dez anos no Estado e garante lucro de R$ 2,2 mil por hectare ao ano. O município de Ribas do Rio Pardo foi o pioneiro no cultivo de florestas e hoje possui 8 mil hectares no segmento. Em seguida, aparece Ivinhema com 3,5 mil hectares. A produção atinge em média 33 metros cúbicos por hectares ao ano.
 
Na palestra ‘Casos de sucesso em MS em ILPF’, o especialista o engenheiro florestal listou como desafio do silvicultor cultivar florestas produtivas e de qualidade. “Normalmente as pessoas pensam que quem produz floresta não trabalha, aí está a falha. Assim como em outras culturas, é preciso aplicar fertilizantes e fazer o manejo com agricultura de precisão. O custo maior no início garante alta produtividade e maior lucro no final do ciclo”, explica Celso.
 
A diferença do cultivo de florestas é o investimento inicial e o tempo de duração do ciclo, que pode chegar a 18 anos. Em compensação, a árvore gera receita em dois outros estágios antes do corte final. O primeiro corte dos galhos – os desbastes – pode ser feito aos cinco anos, o segundo em oito anos, nestes dois a madeira pode ser comercializada tanto para celulose como para cartão. A partir dos 15 anos a madeira já é considerada nobre, utilizada principalmente para a serraria. “A escolha do corte final vai depender do produtor. É sabido que, quanto mais tempo de vida, maior o valor agregado”, finaliza o engenheiro florestal.
 
Além da palestra voltada para silvicultura, a feira de tecnologia do agronegócio traz no último dia de evento, durante o Mais Floresta, temas como a formação e reformas de pastagens e os benefícios da ILPD –  Integração Lavoura Pecuária e Floresta, encerrando com o dia de campo.
 

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