Aumento da energia elétrica deve impactar em custo de produção
A justificativa da Aneel para o sistema de bandeiras tarifárias é compensar o uso das usinas termelétricas
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A justificativa da Aneel para o sistema de bandeiras tarifárias é compensar o uso das usinas termelétricas
O aumento da conta de energia elétrica, que já está valendo, vai impactar os custos de produção de muitas atividades rurais, como é o caso da suinocultura.
No interior de São Paulo, o novo sistema de cobrança por bandeiras tarifárias deve fazer a conta subir cerca de 10%.
O suinocultor Ricardo Pereira de Melo diz que deve pagar quase R$ 1.600 a mais na conta de luz referente a janeiro. Por mês, ele paga mais de R$ 18 mil de energia, mas com o reajuste o valor deve passar para R$ 20 mil.
Melo tem três granjas de suínos na região de Limeira, em São Paulo. A ração que alimenta os 45 mil animais é processada em pequenas fábricas dentro das propriedades. Os motores consomem muita energia, são mais de 50 mil quilowatts/hora por mês.
É um aumento bastante elevado. A produção de alimentos é o elemento básico de produção do suíno e nosso maior custo atualmente. Vai ser bem impactante no custo de produção em geral – diz o suinocultor.
No site da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) o produtor encontra um calendário de divulgação das bandeiras tarifárias para todo o ano de 2015. Essas bandeiras podem variar de um mês para outro.
Em janeiro, já houve a divulgação, que é bandeira vermelha para todas as regiões do país, que significa que a cada 100 quilowatts/hora consumidos em janeiro, há uma cobrança adicional de R$ 3. Se a bandeira for amarela, a cobrança é de R$ 1,50 e bandeira verde não tem cobrança adicional.
A medida só não vale para o Amazonas, Amapá e Roraima, que ainda não estão interligados com o Sistema Nacional de Energia Elétrica.
A justificativa da Aneel para o sistema de bandeiras tarifárias é compensar o uso das usinas termelétricas, que são mais caras, mas que precisam ser acionadas em períodos de estiagem, quando a energia das hidrelétricas não é suficiente. Em outubro do ano passado, a agência já havia autorizado um reajuste de 18% em média.
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