Intenção de consumo do campo-grandense cai para o menor nível desde janeiro

Índice também completa um ano na zona negativa de intenção dos consumidores

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

O CNC (Consumo das Famílias da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo), divulgou uma nova pesquisa e apontou que neste mês de abril, a intenção de consumo de consumidores de Campo Grande foi menor do que de janeiro. Com a pandemia, o índice completou um ano na ‘zona negativa’, abaixo dos 100 pontos.

 “De janeiro para março houve uma reação na disposição de compras do consumidor, porém, com o recrudescimento da pandemia, percebemos que novamente esse movimento arrefeceu”, disse a economista do IPF/MS (Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio -MS), Daniela Dias.

Dos entrevistados, 10% disseram que estão desempregados e 20,4% se consideram menos seguros que em igual período do ano passado. Outros 19,4% relatam que houve piora na renda e que 37,6% consideram que o acesso ao crédito está mais difícil. A maior parte dos consumidores, 53,3% disseram que estão comprando menos que no ano passado e 45,1% têm perspectiva de consumo menor para este ano.

No mesmo período do ano passado, o índice de consumo no comércio registrou acima de 100 pontos, 102,6, e estava na chamada zona positiva, período esse que tiveram início os impactos da pandemia no Brasil.

Conforme a pesquisa, os bens duráveis que regrediram a avaliação foram: móveis e eletrodomésticos (-10,8%), perspectiva de consumo (-9,6%), o nível de consumo atual (-7,6%), perspectiva profissional (-4,8%), compras a prazo e acesso ao crédito (-3,2%).

Conteúdos relacionados

gás de cozinha gasolina