Apesar de suspensão de cortes, é preciso atenção ao pagamento de faturas de serviços essenciais, destacam economistas

A ameaça do novo coronavírus (COVID-19) estabeleceu uma nova rotina financeira para a toda a população do Brasil. Seguindo a orientação das autoridades sanitárias, a principal recomendação é para que os brasileiros, principalmente idosos, evitem sair de casa como forma de reduzir a propagação do vírus. Porém, mesmo com a pandemia é importante lembrar que […]

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A ameaça do novo coronavírus (COVID-19) estabeleceu uma nova rotina financeira para a toda a população do Brasil. Seguindo a orientação das autoridades sanitárias, a principal recomendação é para que os brasileiros, principalmente idosos, evitem sair de casa como forma de reduzir a propagação do vírus. Porém, mesmo com a pandemia é importante lembrar que as contas não param de chegar e é preciso pagá-las. Entre as principais estão as faturas de água, luz, telefone, cartão de crédito, condomínios e financiamentos.

Como alternativa, as concessionárias de serviços e bancos estão disponibilizando novas opções e condições de pagamento para evitar que o cliente acumule débitos e fique inadimplente. São facilidades desde pagamento de fatura via aplicativo até novas opções de parcelamento.

Em Campo Grande, tanto as concessionárias de água (Águas Guariroba) e luz (Energisa) suspenderam temporariamente o corte de serviços durante o período de pandemia. A medida visa garantir os serviços essenciais de forma constante aos usuários, mas é preciso atenção, já que a suspensão, não significa isenção dos débitos. Para o economista Tiago Queiroz, é preciso organização e cautela para se evitar o acumulo de débitos futuramente. “A conta vai chegar mais cedo ou mais tarde. É preciso entender que não se trata de uma anistia, é uma suspensão de corte. Se o usuário possui uma renda fixa, e não perdeu rendimentos no período, é recomendável manter as contas em dia”, destaca o economista.

Para o professor e economista, Marcio Coutinho, é um momento de conscientização sobre o que pode ou não comprometer o orçamento futuramente. Além disso, há responsabilidades para os dois lados tanto para a empresa como o usuário.

“Se todos adotarem o pensamento de que ‘não preciso pagar, por que não irá cortar’, o problema é jogado para a empresa. É preciso que as pessoas tenham consciência do que pode ser quitado e não vejam como uma oportunidade. Se as pessoas têm condições de arcar com suas despesas, elas devem manter esse compromisso, caso contrário, deve-se manter a atenção a essa despesa no futuro, pois ela acabará chegando, podendo comprometer o orçamento se não houver estratégia”, ressalta.

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