Com pneumonia, adolescente espera vaga e é atendida na maca em corredor do HRMS

Paciente está há dois dias em maca no corredor à espera de leito

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Paciente foi transferida da UPA Leblon para o Hospital Regional, na madrugada de terça-feira (26) (Foto: leitor Midiamax)

Uma adolescente de 15 anos, diagnosticada com pneumonia, está há dois dias em uma maca no corredor do PAM (Pronto Atendimento Médico) do HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul), em Campo Grande. A paciente espera por vaga em leito.

A situação foi denunciada ao Jornal Midiamax pela família da adolescente. Segundo relatos, a garota foi transferida da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Leblon para o Hospital Regional, na madrugada de terça-feira (26).

Conforme a família, desde que chegou ao Hospital, a menina está em uma maca no corredor, à espera de liberação de leito. No entanto, não há previsão de vaga.

“Minha sobrinha tem 15 anos. Está com pneumonia bem perto de uma janela, pegando corrente de ar. Além disso, ela está com a imunidade baixa, arriscando pegar uma infecção porque ela está no corredor com vários pacientes, que não fazemos ideia do que eles têm”, observa a tia da adolescente.

Hospital Regional não se pronuncia sobre o caso

Procurado pela reportagem do Jornal Midiamax, o Hospital Reginal disse apenas que “não se pronuncia sobre casos específicos”.

Em nota, o Hospital Regional afirma que os familiares podem obter informações diretamente com o corpo clínico responsável, na Ouvidoria ou no SAU (Serviço de Atenção ao Usuário).

Confira a nota na íntegra: 

O HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul) reafirma seu compromisso em oferecer atendimento de excelência à população, contribuindo diretamente para a promoção da saúde e do bem-estar dos pacientes.
Em respeito a todos os envolvidos, ao sigilo legal dos prontuários médicos e à Lei Geral de Proteção de Dados, o hospital não se pronuncia sobre casos específicos.

Os familiares da paciente podem obter informações diretamente com o corpo clínico responsável, na Ouvidoria ou no SAU (Serviço de Atenção ao Usuário)”, diz a nota.

Além da adolescente, outros pacientes são atendidos no corredor do Hospital Regional por falta de vaga em leitos. O espaço segue aberto para manifestações.

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