Loja Marisa do Shopping Campo Grande deve fechar as portas até dezembro de 2023

A juíza da 10ª Vara Cível da Capital, Sueli Garcia, homologou um acordo para quitação dos aluguéis

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Loja Marisa (Arquivo, Jornal Midiamax)

A empresa Marisa deve encerrar suas atividades no Shopping Campo Grande até o dia 31 de dezembro de 2023. A Juíza da 10ª Vara Cível da Capital, Sueli Garcia, homologou um acordo para quitação dos aluguéis entre o shopping e a loja. A empresa precisa desocupar o espaço até o dia 10 de janeiro de 2024.  

Em maio deste ano, o Shopping Campo Grande entrou com ação de despejo contra a loja por inadimplência. Em julho, com o acordo, o shopping recebeu o valor dos aluguéis atrasados.

O contrato locatício previa remuneração mensal e o pagamento de um Aluguel Percentual ou Aluguel Mínimo Mensal, além de encargos de locação. No entanto, o centro comercial alegou que a Loja Marisa estaria infringido o contrato porque se encontrava inadimplente.

Vale ressaltar que as dificuldades financeiras da Marisa não são recentes, o que já rendeu outros processos em Campo Grande. No início de maio, a Justiça recebeu ação da empresa para tentar renovar a locação do espaço no Shopping Campo Grande por 10 anos.

Lojas Marisa podem ser fechadas em todo o país

Ação movida em Campo Grande é só uma das 10 solicitações de despejo na Justiça que tem como alvo as unidades da Loja Marisa por inadimplência. Segundo informações do site Estado de São Paulo, ações foram movidas a partir de fevereiro, quando companhia admitiu não ser capaz de pagar contas que somam R$ 600 milhões.

No total, o valor das 10 ações chega a R$ 10,1 milhões. Conforme o Estadão credores da empresa entraram com o pedido de falência da companhia por dívidas.

Além disso, João Pinheiro Nogueira Batista, presidente da Marisa, afirmou em entrevista ao Broadcast no fim de março a dificuldade de reerguer suas vendas com a concorrência de marketplaces estrangeiros, como Shein. Se não fossem os novos empreendimentos, não precisaria fechar 90 lojas para reorganizar suas contas.

“É um processo extremamente doloroso, já que cada loja emprega, em média, 20 pessoas. Um período dificílimo para todos”, ressaltou Batista, na época.

A equipe de reportagem do Midiamax tentou entrar em contato com a Marisa, mas até o fechamento desta reportagem não obteve respostas. O canal segue aberto para a empresa se manifestar.

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