Ganhadores de MS entram na Justiça para receber prêmio de R$ 27 milhões da Mega-Sena
Disputa judicial envolve participantes de bolão, que buscam receber parte do prêmio
Gabriel Neves –
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O prêmio de R$ 27,4 milhões da Mega-Sena, sorteado para uma aposta realizada em Dourados, se tornou alvo de disputa na justiça. Participantes do bolão vencedor alegam que o organizador das apostas não repassou os valores corretor e se apropriou de parte do prêmio.
Ao todo, doze pessoas teriam participado do bolão, organizado por um funcionário da lotérica onde o prêmio foi sorteado. Segundo os participantes, o funcionário realizava as apostas conjuntas há vários anos.
A defesa de um dos participantes alega que o mesmo teria recebido cerca de R$ 1,6 milhão a menos do que o proposto pelo organizador. Pois o prêmio, se dividido entre os doze participantes, renderia algo em torno de R$ 2,3 milhões para cada um. Entretanto, os participantes teriam recebido apenas R$ 690 mil.
Assim, um processo criminal e outro na esfera cível estão em andamento no Fórum de Dourados.
Questionado, o organizador afirmou aos participantes da aposta que havia impostos a serem descontados e ainda que o grupo formado para o bolão seria de 20 pessoas e não 12.
Outros três participantes do bolão também apresentaram notícia crime informando o pagamento reduzido realizado pelo organizador.
Justiça nega bloqueio de contas de organizador do bolão
A defesa dos participantes do bolão protocolou pedido de bloqueio das contas do organizador do bolão. Os processos correm na cara cível e criminal.
A 2ª Vara Criminal negou o pedido e mandou arquivar o caso. Entretanto, a defesa recorreu a decisão.
Ainda no mês passado, o desembargador Ruy Celso Barbosa Florence, seguindo o parecer da Procuradoria-Geral de Justiça, negou a liminar para o bloqueio do dinheiro.
Na 4ª Vara Cível, a juíza Daniela Vieira Tardin também negou o bloqueio dos valores e marcou uma audiência de conciliação para quarta-feira (12).
Participante denunciou caso na polícia
Ainda no começo deste mês, semanas após a realização do sorteio, o memso participante procurou a Polícia Civil e registrou boletim de ocorrência contra o funcionário da lotérica.
Ele afirmou ter tido conhecimento do prêmio somente após divulgação na imprensa, pois o organizador não o teria procurado para informar sobre a premiação.
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