As ruas de foram interditadas, na manhã deste domingo (8), para realização da do Pantanal, e quem precisou circular pela cidade antes das 8h enfrentou dificuldade em pegar e até mesmo para chegar ao local de trabalho.

Nos terminais a situação se complicou, já que os ônibus não conseguiam ter acesso à determinados pontos da cidade. Passageiros relataram que no terminal Nova Bahia a espera era de mais de 2h, e uma fila se formava na plataforma de embarque.

No ponto da Afonso Pena, em frente ao Shopping Campo Grande, o segurança do Bioparque, Gilberto Ramos, chegou a dormir aguardando, desde as 6h, o ônibus que costuma utilizar para voltar para casa, no bairro Itamaracá. De acordo com o segurança, depois de 2h de espera, resolveu pedir um Uber, mas até os veículos de aplicativo não conseguiam aceitar a corrida, tendo cinco recusas, antes de conseguir, de fato.

“Estou passando mal de tanto esperar. A gente trabalha a noite inteira, e no fim está cansado, com fome e com sono, mas nem vou para a UPA, vou direto para casa para descansar”, afirma.

Gilberto chegou a dormir em ponto de ônibus. (Marcos Erminío, Midiamax)

Funcionários não conseguem acesso aos hospitais

Uma técnica de enfermagem, que preferiu não se identificar, relata que os colaboradores tiveram dificuldade em chegar ao hospital. De acordo com a funcionária, mesmo explicando a situação para os militares do exército, que controlavam o trânsito, a passagem não foi liberada.

“Uma médica foi pedir um atalho e os policiais  mandaram ela descer e vim andando porque não deixaram ela passar. Os polícias e militares dos exércitos são agressivos e não dão atalho para que chegamos no hospital e com tudo somos advertidos por atraso sem justificativa. Cassems e Unimed acredito que foram os mais prejudicados por poucas opções de atalho”, afirma.

As interdições aconteceram ao longo da Avenida Afonso Pena, e Rua Pedro Celestino. As ruas da cidade começaram a ser liberadas às 8h da manhã.