Sobe para 139 o número de casos confirmados da varíola dos macacos em MS

Campo Grande segue sendo a cidade com mais casos confirmados da varíola, com 101 registros

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Manchas de varíola dos macacos (Foto: Divulgação / Governo dos Estados Unidos / Ilustrativa)

A varíola dos macacos, a Monkeypox, teve um salto de mais cinco casos confirmados nas últimas 24 horas em Mato Grosso do Sul. Com isso, o estado tem 139 casos confirmados da doença, sendo 12 deles ainda ativos.

Conforme o boletim epidemiológico da SES (Secretaria Estadual de Saúde), os novos casos confirmados foram registrados em Campo Grande (3 casos), em Dourados (1) e Ponta Porã (1). No último boletim, eram 70 casos suspeitos, sendo 34 descartados. Ainda estão ‘na fila’ 36 casos suspeitos.

Ainda segundo o boletim, no total são 224 casos confirmados. Campo Grande segue sendo a cidade com maior número de infectados, sendo 101 casos. Em seguida aparecem as cidades de Dourados (16), Aquidauana e Três Lagoas, com 4 moradores doentes cada.

Varíola dos macacos em MS

O primeiro caso confirmado da doença no Brasil foi em 8 de junho. Em Mato Grosso do Sul, a confirmação do primeiro infectado foi mais de um mês depois, no dia 15 de julho, em Campo Grande.

O Brasil recebeu no dia 4 de outubro a remessa com 9,8 mil doses da vacina para a varíola dos macacos que, de acordo com o ministério, os imunizantes serão utilizados para a realização de estudos, conforme recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). 

A coordenação da pesquisa ficará a cargo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) com o apoio da OMS e financiamento do ministério. O estudo foi discutido pela pasta, em conjunto com a Opas, pesquisadores e especialistas da área.

Conforme a SES, Mato Grosso do Sul não recebeu nenhuma dessas doses e, para o Brasil, está previsto mais uma remessa para o final de 2022.

Vacina da varíola dos macacos

De acordo com o ministério, os imunizantes serão utilizados para a realização de estudos, conforme recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). “É importante ressaltar que as vacinas são seguras e atualmente são utilizadas contra a varíola humana ou varíola comum. Por isso, o estudo pretende gerar evidências sobre efetividade, imunogenicidade e segurança da vacina contra a varíola dos macacos e, assim, orientar a decisão dos gestores”, informou a pasta.

A coordenação da pesquisa ficará a cargo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) com o apoio da OMS e financiamento do ministério. O estudo foi discutido pela pasta, em conjunto com a Opas, pesquisadores e especialistas da área.

“O objetivo é avaliar a efetividade da vacina Jynneos/MVA-BN contra a varíola dos macacos na população brasileira. Ou seja, se a vacina reduz a incidência da doença e a progressão à doença grave. A população-alvo do estudo será formada por pessoas mais afetadas e com maior risco para a doença”, detalhou o ministério ao informar que inicialmente os grupos a serem vacinados serão de pessoas que tiveram contato prolongado com doentes diagnosticados ou em tratamento com antirretroviral para HIV.

Ainda segundo o ministério, em breve serão divulgados quais centros de pesquisa serão incluídos “considerando as cidades com elevados números de casos confirmados da doença e a infraestrutura disponível para a condução do estudo”.

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