A partir da semana que vem, adotará novo sistema para definir o uso de máscaras no município, que terá três classificações: obrigatório, recomendado e liberado. A nova medida foi anunciada no início da noite desta quarta-feira (9).

Conforme adiantado pelo secretário municipal de saúde, José Mauro Filho, decreto que será publicado na próxima segunda-feira (14) irá detalhar a regra para cada tipo de estabelecimento. Em parques, por exemplo, será liberação total, já em ônibus e escolas, o uso continua obrigatório e, em restaurantes e lanchonetes, o uso será apenas recomendado. Será “de acordo com a situação de cada local”, pontuou.

No caso de restaurantes, o secretário afirmou que “não faz sentido” manter a obrigatoriedade, sendo que os frequentadores tiram os protetores para comer.

Porém, ainda serão definidos outros detalhes de biossegurança como limite de lotação nos estabelecimentos e uso de luvas em self-service, por exemplo. Para definir as novas regras, o município vai levar em consideração dados técnicos e posicionamentos debatidos durante reunião nesta quarta-feira (9), que teve participação da (Secretaria Municipal de Saúde), Guarda Municipal, MPMS (Ministério Público de MS), Defensoria Pública e entidades como CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas de Campo Grande), Amas (Associação Sul-Mato-Grossense de Supermercados), Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes) e (Associação Comercial e Industrial de Campo Grande).

Conforme o prefeito, (PSD), “Não é simplesmente liberar o uso da máscara da noite para o dia. Qual a garantia que a gente tem? Em ambientes fechados, ainda há necessidade, em transporte público, ainda há necessidade.”

O MPMS se posicionou contra a liberação da obrigatoriedade do equipamento em locais fechados. O voto do órgão foi para que a transição ocorra progressivamente.

Já o presidente da CDL, Adelaido Vila, destacou que a reunião foi ‘acalorada' e que chegaram a conclusão de que o setor produtivo pede a desobrigação do uso das máscaras. “Está na hora da transição, de evoluirmos e devolvermos ao cidadão a sua responsabilidade”, pontuou.