Mais de cinco horas de espera por atendimento pediátrico revolta mães no UPA Universitário

Três médicos pediatras atendem no UPA, mas escala aponta quatro no plantão

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UPA tem fila de espera de cinco horas, afirmam mães. Foto: Reprodução | Leitor Midiamax.

Mães e avós aguardam atendimento pediátrico desde às 10h30 na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Universitário de Campo Grande. Há mais de três horas aguardando atendimento para crianças, os responsáveis enfrentam fila e denunciam o atendimento.

Ao Jornal Midiamax, uma senhora disse que chegou ao UPA às 10h30 e desde então aguarda atendimento para a neta. “As pessoas que chegaram às 10h aqui estão todas esperando”, afirmou.

A situação se repete para pessoas que chegaram na Unidade de Pronto Atendimento no final da manhã. Na espera desde às 12h30, outra mãe denunciou a demora no atendimento.

O filho de 9 anos está entre as crianças que ainda aguardam atendimento. A mãe afirmou que desde que chegou na unidade de saúde, viu apenas três crianças serem atendidas, por volta das 13h.

“Não sei que horas vamos sair daqui, as crianças estão todas com fome e não tem previsão”, lamentou a avó da menina que aguarda a fila para atendimento.

Plantão de médicos na UPA

Segundo a escala de plantão médico da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), estão escalados quatro médicos para atendimento pediátrico no período vespertino na UPA Universitário. No entanto, as mães informaram que existem apenas três profissionais atendendo.

A informação foi confirmada pela assessoria da Secretaria, que informou que “já foi designado um médico a mais da equipe móvel para dar suporte no atendimento”. Além disso, em nota, a Sesau esclareceu que “a UPA é uma unidade de urgência e emergência e o atendimento é feito por prioridade e não por ordem de chegada”.

Conforme a nota, “todos os pacientes estão sendo atendidos dentro do tempo protocolar que é de até 4h para casos de menor gravidade, ou seja, classificados como azul e verde”. Por fim, a Sesau afirmou que existem pacientes em observação ou que aguardam transferência nas enfermarias e na urgência da UPA.

Estes “precisam ser constantemente avaliados pelos profissionais, desta forma o atendimento da porta, como se referimos, acaba sendo impacto também”. Porém, a Sesau reafirmou que “todos estão sendo atendidos dentro do tempo protocolar”.

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