Falta de curso de graduação reduz oferta de terapeutas ocupacionais em MS
Reconhecimento é principal desafio de fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais, avalia o presidente do Conselho Regional
Thalya Godoy –
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Nesta quinta-feira (13), data que celebra o Dia do Fisioterapeuta e Terapeuta Ocupacional, a principal reivindicação desses profissionais é a valorização das categorias pela sociedade e pelo poder público. “Os nossos maiores desafios ainda são o reconhecimento das profissões”, afirma o presidente da Crefito 13 (Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 13ª Região), Renato Silva Nacer.
Os fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais são trabalhadores que auxiliam na recuperação de pacientes debilitados a conquistar autonomia sobre atividades diárias.
Os terapeutas ocupacionais atuam na prevenção e tratamento de pessoas com alterações cognitivas, afetivas, perceptivas e psicomotoras, enquanto os fisioterapeutas avaliam as lesões dos indivíduos e definem tratamento por meio de exercícios físicos.
Segundo o representante da Crefito 13, a entidade tem tentado estreitar vínculos com o poder público para mostrar o custo-efetividade da contratação de fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais e demonstrar a importância desses profissionais para a saúde pública, mas como ele classifica, “o caminho ainda é longo” até conseguir avanços sobre essa pauta.
Mato Grosso do Sul não tem, atualmente, uma faculdade de terapia ocupacional, o que tem refletido diretamente na oferta desses trabalhadores na rede de saúde do Estado. De acordo com a Crefito 13, o Estado, atualmente, possui 4.050 Fisioterapeutas e 250 Terapeutas Ocupacionais credenciados.
“Infelizmente muitos pacientes acabam ficando sem assistência terapêutica ocupacional por não termos, aqui no estado, profissionais suficientes para atender a demanda do mercado”, afirma o presidente da Crefito. Ele acrescenta que a entidade tem trabalhado para viabilizar a abertura de um curso de graduação. “Acredito que o teremos em breve”, promete.
O Midiamax entrou em contato com a Sesau para saber sobre a oferta desses profissionais na rede pública de saúde e aguarda resposta. O espaço continua aberto para manifestação.
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