Em duas horas, Defensoria atende 60 pessoas em ação para reconhecimento de paternidade

Mutirão é realizado neste sábado (12), em Campo Grande

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Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul
Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul. (Foto: Henrique Arakaki/Midiamax)

Mutirão realizado neste sábado (12) pela Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul para reconhecimento de paternidade, já teve o atendimento de 60 pessoas, sendo que 18 retiraram sangue para o exame de DNA. 

O coordenador da Defensoria Pública e responsável pela organização do mutirão, Daniel Provenzano afirmou que a ação ocorre em todo o país e é um serviço disponível também durante a semana. “O mutirão é para atender quem não pode comparecer à Defensoria de segunda à sexta-feira. Virou um serviço disponível para quem quiser fazer reconhecimento da paternidade”, explicou.

A realização do DNA tem custo, não é um serviço gratuito, conforme Provenzano. “Custa R$ 280 e o processo de reconhecimento da paternidade se inicia de maneira jurídica e cartorial”.

Daniel afirmou ainda que quando a criança é menor de 12 anos, o reconhecimento é feito por meio jurídico e quando é maior de 12 anos, o reconhecimento é feito direto no cartório. “Mas todo o processo é através da Defensoria Pública”.

Natália França foi em busca do serviço oferecido pela Defensoria Pública
Natália França foi em busca do serviço oferecido pela Defensoria Pública

Natália França, de 25 anos, tem dois filhos e foi ao local junto com o marido. Segundo ela, a primeira filha foi registrada sem o nome do pai. “Meu esposo quer fazer o reconhecimento de paternidade sócio-afetiva”.

Ainda segundo Natália, a ação da Defensoria Pública é boa. “Espero que o tipo de ação ajude muitas pessoas, tem feito todos os processos”.

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