Em dia de greve, pacientes ficam horas aguardando remédios em postos de Campo Grande

Moradores que precisavam de remédios foram pegos de surpresa nesta quinta-feira (31)

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(Foto: Divulgação/Leitor Midiamax)

Pacientes que precisavam de medicamentos foram pegos de surpresa em farmácias públicas das UBSs (Unidades Básica de Saúde) de Campo Grande, nesta quinta-feira (31), por conta da greve da categoria pedindo reajuste salarial.

Um agente funerário, de 36 anos, que preferiu não se identificar, procurou a UBS Lar do Trabalhador e foi surpreendido por placas de aviso quanto à greve. Os poucos funcionários que estavam no local permaneciam sentados e não prestaram atendimento. “Estou com quatro receitas de remédio e não tem como pegar. Terei que ir na farmácia para ver o valor, porém, não tenho condições de comprar todos”, reclama.

Na UBS Moreinhas a mesma situação, uma mãe, que também preferiu anonimato, disse que precisava de medicamentos para a febre da filha, de 4 anos, entretanto, as portas da farmácia estavam fechadas e sem nenhum servidor. “Não pensam em quem precisa. Hoje está chovendo e eu vim cedo”.

Nas unidades havia vários cartazes com o informativo: “Atenção: Os profissionais da referência 14 (psicólogos, assistentes sociais, farmacêutico, professor de educação física), desde serviço estão em greve, pela busca de melhoria da remuneração, que até então não foi sinalizada. Caso esta paralisação prejudique seu atendimento, ou para reforçar a importância destes profissionais, ligue para a ouvidoria da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) pelo número 2020-1550 ou 156”.

A paralisação está junto com os servidores administrativos, que aprovaram o indicativo de greve. De acordo com o Sisem (Sindicato dos Servidores Municipais de Campo Grande), essa quarta-feira (30) era a data limite para que a Prefeitura Municipal apresentasse proposta ou iniciasse algum tipo de conversa com a categoria. Vale lembrar que uma passeata foi realizada na última sexta-feira (25).

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