De bicicleta a fogão, até mesmo São Longuinho se espantaria com objetos esquecidos por campo-grandenses
Nesta terça é celebrado o dia do Santo conhecido entre gerações por recuperar objetos perdidos
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Três pulinhos. Uma simples simpatia que rapidamente nos remete a um dos santos mais conhecidos da Igreja Católica, além de desencadear lembranças de muitos que já recorreram ao consagrado para encontrar objetos perdidos. Nesta terça-feira (15) é celebrado o dia de São Longuinho, um dos primeiros homens a reconhecer Cristo como o filho de Deus, conforme a crença católica.
Pouco mais de 2.000 anos da existência de Cássio — como era conhecido em vida — o próprio se surpreenderia com os itens ‘perdidos’ pelos campo-grandenses, como bicicletas e até mesmo fogões. Em alusão à data, a reportagem decidiu conferir quais os itens mais inusitados que podem ser encontrados em achados e perdidos de empresas localizadas em Campo Grande.
Além da espantosa variedade, alguns itens causam até questionamento da possibilidade de se esquecer alguns produtos. No Terminal Rodoviário de Campo Grande, a placa ‘achados e perdidos’ identifica um pequeno quarto localizado logo atrás do local de embarque de passageiros. Ao adentrar no cômodo, as malas, roupas e travesseiros atendem às expectativas, mas alguns itens as superam.
Durante nossa visita, logo ao lado das prateleiras, uma bicicleta ainda desmontada logo chama atenção. Seja pelo tamanho ou pelo valor, é difícil acreditar que um passageiro esqueceria tal objeto. O que não era imaginado é que um fogão e uma máquina de lavar presentes no cômodo também fizessem parte da lista, o que causou espanto após a confirmação. “Esquecem de tudo”, comentou uma funcionária que acompanhava a reportagem.
Fora os objetos que chamam a atenção, grande parte do ‘achados e perdidos’ é formado por malas, roupas, cobertores e travesseiros que se perdem entre uma parada e outra. Segundo a empresa, existe uma média de dois objetos recolhidos por dia, muitos esquecidos pelos proprietários.
Para recuperá-los, uma das alternativas é recorrer ao famoso Santo citado no início da nossa matéria, como declara Ana Paula Pereira, de 17 anos, que aprendeu com os pais e avós sobre São Longuinho.
“Esse aí é de todo dia, não?”, brincou a estudante ao ser questionada se já havia recorrido aos famosos três pulinhos. “Não apenas três, como já prometi até 500 pulos. Eu acredito que quanto maior a promessa, mais forte deve ser o pedido”, brincou Ana Pereira.
O mesmo vale para Fabiano Braga, de 34 anos, que alega ter aprendido sobre a divindade com os antepassados, “minha avó já fazia (a simpatia), tem que ter fé”, comentou. Amigo de Fabiano, Marcelo da Silva, de 31 anos, comenta que já ultrapassou a meta dos três pulos. “Já perdi dinheiro, dei até trezentos pulos, mas não achei. Acho que faltou fé”, comentou.
Em casos como o de Marcelo, onde a fé não é suficiente, alguns serviços de atendimento podem resolver o problema. Aqueles que esquecem objetos no Terminal Rodoviário de Campo Grande podem entrar em contato com o setor responsável no número 3313-8707 ou pelo e-mail administracao@ctr-cg.com.br. Vale lembrar que após 60 dias, os itens são encaminhados para instituições de caridade.
E se engana quem acredita que o Terminal Rodoviário da Capital é único no quesito objetos esquecidos. De acordo com a Infraero, apenas no ano de 2021 foram encontrados 761 no Aeroporto Internacional de Campo Grande, onde 228 foram devolvidos. Entre janeiro e fevereiro de 2022, 43 itens foram localizados. Embora acessórios e eletrônicos sejam maioria, há também carrinhos de bebê e até mesmo bengalas, além de chaves de automóveis e alianças.
A lista disponibilizada pela Infraero também contempla óculos, relógios, brincos, bolsas e apoios de pescoço, documentos dos mais variados e peças de roupas, notebooks, celulares, fones de ouvido, pendrives e as próprias malas. Para aqueles que não receberam a ajuda de São Longuinho, mas desejam saber se o objeto foi esquecido no Aeroporto Internacional de Campo Grande, basta enviar um e-mail para sbcg_encarregados.br@infraero.gov.br.
Objetos perdidos em carros de aplicativo
Se utilizar serviços prestados no Terminal Rodoviário ou no Aeroporto Internacional de Campo Grande podem ser considerados remotos. As chances de esquecer pequenos objetos em carros de aplicativos de carona paga é muito maior, se levarmos em consideração a quantidade de vezes que fazemos o uso desse tipo de serviço.
A Uber divulgou uma lista dos objetos mais esquecidos nos carros de motoristas da empresa. Sem fugir do comum, a lista é formada por:
- Celulares e/ou câmeras fotográficas.
- Mochilas, bolsas, e/ou pastas de documentos.
- Chaves.
- Carteiras.
- Óculos.
- Roupas.
- Fones de ouvido e/ou caixinhas de som.
- Dinheiro.
- Comidas.
No caso da Uber, aqueles que desejam recuperar itens esquecidos, devem seguir algumas normas já estabelecidas pela empresa. Confira:
- Procure e selecione a viagem correta. Após isso, toque na opção Encontrar objeto perdido.
- Na próxima tela, selecione Como falar com seu motorista sobre um objeto perdido.
- Selecione o seu país, insira seu número de telefone e toque na opção para ligar para o motorista parceiro. Se houver esquecido o seu celular no veículo, insira o número de alguém próximo.
- Você receberá uma ligação da Uber. Após ouvir uma mensagem automática, digite 1 para que a Uber te conecte com o motorista parceiro.
De acordo com a empresa, caso o cliente não consiga contato com o motorista diretamente pelo aplicativo, é necessário inserir um número de contato para que a própria empresa intermedeie o contato entre os dois. Todas as medidas para recuperar o item perdido podem ser conferidas clicando aqui.
O mesmo ocorre com a 99 Pop, outra empresa de caronas pagas atuando em Campo Grande. O passageiro precisa seguir alguns passos no próprio aplicativo para entrar em contato com o motorista e recuperar seu item (clique aqui para conferir). Vale lembrar que as duas empresas alegam não serem responsáveis por objetivos esquecidos por passageiros.
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