O avanço da em , com mais de 3 mil novos casos positivos por semana no último mês, faz com que seja cada vez mais frequente o contato com alguém que testou positivo. O avanço da vacinação, que até o momento imunizou 78,4% da população do Estado, é responsável por sintomas mais leves. Estudo do Reino Unido detalhou a diferença entre os sintomas que atingem as pessoas positivas para a Covid-19 que se imunizaram e aquelas que decidiram não receber o imunizante. O avanço da doença entre mais jovens, situação registrada no Estado, também foi identificada pelos pesquisadores.

Estudo feito em parceria entre a empresa de tecnologia Zoe e pesquisadores da universidade King's College, de Londres, chega a conclusões com base em informações de 4,7 milhões de pessoas ao longo dos dois últimos anos.

Conforme a pesquisa, quem está imunizado tem sintomas parecidos de quem não se imunizou, no entanto, a severidade dos sintomas muda dependendo da proteção que a pessoa recebeu.

Entre os imunizados com pelo menos duas doses das vacinas contra Covid-19, os cinco sintomas mais frequentes em ordem são:

  • Nariz escorrendo
  • Dor de cabeça
  • Espirros
  • Dor de garganta
  • Tosse persistente

Nos casos da pessoa que não tomou nenhuma dose da vacina, os sintomas mudam um pouco:

  • Dor de cabeça
  • Dor de garganta
  • Nariz escorrendo
  • Febre
  • Tosse persistente

Conforme a pesquisa, a principal e mais importante diferença é a febre. Em quem se vacinou, geralmente o quadro febril é o menor dos sintomas, situação oposta para quem não tomou nenhuma dose de imunizante. A intensidade da febre é considerada uma condição grave aos infectados com a doença.

População jovem domina casos de Covid-19 em MS

Segundo a publicação da empresa de tecnologia do Reino Unido, também chama atenção na pesquisa o fato da Covid estar atingindo cada vez mais pessoas jovens.

Em Mato Grosso do Sul, segundo dados do painel Mais (Monitor de Apoio às Informações em Saúde), a população de 30 a 39 anos é a que mais tem casos confirmados da doença desde o início da pandemia. São 123.443 mil casos nesta faixa etária até esta quinta-feira (23).

A faixa seguinte com mais casos confirmados é a de jovens que têm entre 20 e 29 anos, são mais de 105 mil casos positivos para Covid-19 desde o início da pandemia até hoje.

Só no mês de junho, ainda segundo os dados do painel, Mato Grosso do Sul teve 1.781 mil casos confirmados de na população de 30 a 39 anos e 1.347 entre aqueles que têm entre 20 e 29 anos.

Dados divulgados pelo Estado não detalham sintomas

Os dados divulgados pelo Estado tanto na plataforma Painel Mais quanto no boletim epidemiológico semanal da Covid-19 não discriminam os sintomas dos casos positivos. O único detalhamento disponível é a comorbidade preexistente em quem morreu em decorrência da doença.

Nos microdados informados por cada secretaria municipal de Saúde repassados em sistema estadual, também não há discriminação de sintomas dos pacientes que testam positivo. Há detalhes referentes a idade, sexo, raça, status da recuperação, tipo de teste feito e se a pessoa é profissional da saúde.

A reportagem questionou a SES-MS (Secretaria de Estado de Saúde) a respeito de monitoramento de quais sintomas têm predominado entre os casos positivos da doença e aguarda retorno.

MS tem 3 mil casos positivos e menos mortes em uma semana

O balanço divulgado nesta terça-feira (21) indica que houve registro de 3.057 novos positivos e sete óbitos no Estado por coronavírus. Dos 3.057 novos casos registrados no boletim, o município com maior incidência é Campo Grande, com 1.325, seguido por com 174, Ponta Porã com 161, com 154, com 85 e Cassilândia com 84.

De 4.672 casos ativos no Estado, 68 são pessoas hospitalizadas, 43 estão em leitos clínicos e 25 em leitos de UTI. A taxa de ocupação de leitos UTI/SUS adulto por macrorregião de internação é de 67% em Campo Grande, 66% em Dourados, 47% em Corumbá e 34% em Três Lagoas.