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Policiais durante fiscalização antes do protesto da Fetems no local. Foto: Marcos Ermínio

A Cavalaria da Polícia Militar cercou os acessos ao na manhã desta quarta-feira (2), em Campo Grande, dia em que é esperado acontecer em frente à (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul) um protesto da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul), relacionado ao reajuste dos professores. Nesta quarta também ocorre a primeira sessão do ano no Legislativo.

Os policiais estão concentrados nos acessos do Parque dos Poderes pela e Avenida Mato Grosso, fiscalizando a passagem de veículos. O automóvel adesivado de quatro manifestantes foi barrado e eles tiveram que continuar a pé. No entanto, ainda não há número significativo de representantes da Fetems no local. As informações são de que eles se reuniriam a partir das 8 horas na sede e, de lá, seguiram para o parque.

O reajuste de 33% no piso salarial nacional dos professores da educação básica aprovado pelo presidente Jair Bolsonaro, que vai passar de R$ 2.886 para R$ 3.845 para quem trabalha 40 horas semanais, terá grande impacto nas contas de estados e municípios. 

Em Mato Grosso do Sul, além dos 10% de reajuste linear dado a todo o funcionalismo público, que contemplou, portanto, os professores, a categoria deve receber mais 20,8% após a decisão do presidente. No entanto, a medida vai beneficiar apenas concursados, deixando os convocados de fora, motivo pelo qual a Fetems organizou o manifesto.

Jaim Teixeira, presidente da Fetems, disse que houve uma mudança de planos com relação ao protesto. O Governo do Estado aceitou conversar com representantes da categoria nesta manhã, em reunião que deve ter a presença da SED (Secretaria de Estado de Educação) e da administração do Executivo. Assim, o grupo deve se reunir para se manifestar em frente à SED. E, em seguida, da SED vão para a Alems.