Após surto de Covid em tripulantes, Azul diz que voos de Campo Grande estão normalizado
Nesta semana, um voo da companhia foi cancelado em CGR com destino à Guarulhos
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A Azul Linhas Aéreas informou nesta quinta-feira (6) que devido ao ‘surto’ de casos de Covid-19 e Influenza entre funcionários, 10% dos voos programados para janeiro foram impactados, o que obrigou a empresa a realizar ajustes para continuar operando. Muitos voos pelos aeroportos do país têm sido cancelados, mas segundo a empresa, não há previsão de cancelamentos em Campo Grande.
Nesta semana, um voo que partiria de Campo Grande para Guarulhos-SP foi cancelado após todos os tripulantes testarem positivo para o coronavírus. Na ocasião, a empresa disse ao Jornal Midiamax que todos os passageiros foram realocados para outros voos e que ninguém saiu prejudicado.
Conforme o portal da Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária), voos da Azul estão sendo cancelados em aeroportos de vários estados, mas em Campo Grande, não foram impactados, por enquanto. “Não houve mudança de horário para os voos dos próximos dias e a companhia já trabalha na reacomodação de clientes de eventuais voos cancelados de e para Campo Grande“, disse a companhia em nota.
10% de voos afetados
A Azul informou nesta quinta-feira, 6, que o aumento do número de casos de covid-19 e influenza entre funcionários gerou um impacto em 10% dos voos programados para janeiro, o que obrigou a empresa a realizar ajustes para continuar operando. A aérea não informou, porém, o número de cancelamentos nem se houve redução dos passageiros transportados.
Os funcionários da Azul receberam um e-mail do CEO, John Rodgerson, no início da noite da quarta-feira alertando para o “alto número de dispensas médicas” tanto no grupo de voo quanto em áreas administrativas. “Os próximos dias serão mais desafiadores para nossa operação como um todo e já começamos a realizar alguns ajustes para enfrentar essa situação”, afirmou o executivo no e-mail, obtido pelo Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.
O executivo disse ainda que não há tripulantes internados devido ao alto índice de vacinação dos funcionários e pelo fato de a nova variante ser “menos agressiva”.
Ele acrescentou que o problema “está afetando diversos setores da economia, não só no Brasil, mas em outros países” e pediu que funcionários continuem se vacinando e tomando medidas de proteção, como uso de máscaras e protocolos de higiene.
Outras empresas
Procurada, a Gol informou que “está atenta ao aumento de casos de covid e influenza” e que aumentou o alerta para suas equipes que atuam nos aeroportos e em voos para redobrarem os cuidados, com uso de máscara obrigatório em todas as operações.
“Houve nos últimos dias um aumento dos casos positivos entre colaboradores, mas nenhum voo foi cancelado ou sofreu alteração significativa por este motivo. Os funcionários que apresentam resultado positivo estão sendo afastados das funções para se recuperarem em casa com segurança”, disse a Gol em nota.
Sobre os clientes que testarem positivo antes do embarque, o procedimento da companhia envolve três opções: cancelamento com o reembolso do valor total; cancelamento, mas com o valor total deixado como crédito para futuras compras ou remarcação sem custos adicionais.
“Neste momento, a companhia tem 100% dos seus colaboradores vacinados e confia que somente com a população amplamente imunizada será possível superar mais este desafio que a pandemia apresenta”, disse a Gol.
Já a Latam informou em nota que, por enquanto, ainda não foi necessário alterar seus voos diante do aumento no número de casos de covid e influenza no País. “A companhia segue atenta a esse cenário, que está mudando rapidamente em virtude da variante Ômicron”.
Independentemente do motivo, a aérea destaca que todo passageiro com voo alterado pela Latam “pode sempre remarcar o seu voo sem multa e diferença tarifária ou solicitar o reembolso sem multa”.
Adicionalmente, a companhia continua permitindo que passageiros diagnosticados com covid-19 possam remarcar uma vez a data de sua viagem sem multa, “mas pagando diferença tarifária (se houver)”. O cliente poderá viajar a partir de 14 dias após o diagnóstico da doença ou certificando que não está mais na fase de contágio.
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