A (Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande) negou qualquer registro ou notificação da espécie de caramujo macrochlamys, conhecido caracol indiano, que possivelmente é vetor de angiostrongylus spp., verme causador da meningite eosinofílica e angiostrongilíase.

A suspeita surgiu após uma pesquisadora da Unesp (Universidade Estadual de São Paulo), Larissa Teixeira, ter divulgado um projeto para analisar a presença desses animais em ambientes urbanos.

Segundo a Sesau além da falta de confirmação sobre a presença do caramujo, não existe nem a certeza de que ele é vetor das doenças citadas

“Não há nenhum registro ou notificação da presença do animal em Campo Grande.  Em contato com a pesquisadora em questão, foi relatado que até o momento eles não tiveram a confirmação deste caramujo ser vetor de angiostrongylus spp., verme causador da meningite eosinofílica e angiostrongilíase”, disse em nota.

Ainda conforme a Sesau, há literatura sobre outra espécie do mesmo gênero ter a capacidade de ser vetor dessas doenças. “Devido ao ambiente em que ele vive quando em meio urbano, se alimentando de fezes de animais e ocupando tubulações, acreditamos que o macrochlamys possa ser passível de infecção, porém a mesma classificou como irresponsável realizar esta afirmação e causar alarde na população”, finalizou.