Procura por oxímetros aumenta em até 70% e estoques zeram em Campo Grande

Muitos procuram por aparelhos para monitorar nível de oxigênio no sangue

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O mercado de itens hospitalares tem tido um aumento significativo na venda de oxímetros, aparelho usado para medir a oxigenação no sangue. Em Campo Grande, a demanda repentina causou um aumento de até 70% nas vendas do produto. Em algumas farmácias, a procura zerou os estoques, deixando empresas sem prazo para reposição dos aparelhos.

Na rua 25 de Dezembro, quase esquina com Mato Grosso, a gerente de uma loja de produtos hospitalares percebe esse reflexo desde o começo da pandemia, mas foi há cerca de um mês que a curva de compra deu um salto. “A procura é alta desde o começo, mas com essa nova variante está maior. Aumentou em 70%”, pontuou Nice Alves, de 51 anos.

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Carlos Mubarack (Foto: Leonardo de França / Jornal Midiamax)

No local, a procura é ditada por pessoas que querem descobrir se tem algum caso positivo na família, ou de pacientes contaminados pelo coronavírus e que pretendem monitorar o nível de saturação do oxigênio.  A gerente explica que o preço desses aparelhos pode variar de R$ 149 até 195. Mesmo com o produto em estoque, ela já solicitou uma nova remessa devido à alta demanda.

Na esquina da rua Treze de Maio com a Eduardo Santos Pereira, o diretor geral de uma loja de produtos hospitalares, Carlos Mubarack, também notou um aumento na procura do produto por pessoas comuns, em sua maioria, 80 % do público corresponde a pessoas físicas enquanto apenas 20% são compradas por hospitais.

O perfil desse comprador também é guiado por pessoas que já foram contaminados ou por monitoramento preventivo. “Depois que o paciente sair do hospital ele vai ter que acompanhar a saturação do oxigênio no sangue. Tem gente comprando até para ficar medindo em casa, principalmente os idosos”, explicou Mubarack. Na empresa, o preço do oxímetro pode variar entre R$180,00 e R$ 190,00, entre três marcas disponíveis.

Falta no estoque

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Oxímetro de pulso (Foto: Leonardo de França / Jornal Midiamax)

Na avenida Mato Grosso, uma farmácia viu seu estoque zerar em questão de dias. De acordo com uma funcionária, de 34 anos, a procura aumentou em 100% no último mês. Há cerca de duas semanas, o aparelho entrou na lista dos produtos em falta e não tem previsão de reposição.

Em média, de 5 a 10 pessoas entram no estabelecimento procurando pelo oxímetro. Desses, a maioria compra para realizar o monitoramente de uma forma preventiva. Na farmácia o produto é vendido por R$199,90.

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