Prefeitura de Corguinho decreta situação de emergência para comunidades ilhadas
Após diversas áreas serem afetadas pela chuva, principalmente a comunidade quilombola Furnas da Boa Sorte, que ficou ilhada com a situação, a Prefeitura de Corguinho decretou situação de emergência. O decreto foi publicado no começo da tarde desta quinta-feira (18), no Diário Oficial do Município. Assim, o decreto assinado pela prefeita Marcela Lopes (PSDB), diz […]
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Após diversas áreas serem afetadas pela chuva, principalmente a comunidade quilombola Furnas da Boa Sorte, que ficou ilhada com a situação, a Prefeitura de Corguinho decretou situação de emergência. O decreto foi publicado no começo da tarde desta quinta-feira (18), no Diário Oficial do Município.
Assim, o decreto assinado pela prefeita Marcela Lopes (PSDB), diz que são inclusas na situação de emergência apenas as áreas que “comprovadamente afetadas pelo desastre”. Então, caberá a Secretaria Municipal de Assistência Social definir quais áreas são consideradas.
Com a chuva, as pontes que ligam a comunidade foram destruídas e os moradores ficaram cerca de 40h ilhados. Os quilombolas da região disseram que havia correnteza forte para todos os lados, inclusive dentro das casas.
De acordo com a prefeitura, foram registrados quedas de pontes, alagamentos nas residências e obstrução das estradas. Então, com o decreto publicado, fica autorizado ao município compras e contratos emergenciais. Assim, a cidade será responsável por disponibilizar “materiais e mão-de-obra para recuperação dos danos materiais e prejuízos sociais dos moradores atingidos pelo desastre”.
No texto, foi definido que as obras serão de responsabilidade e coordenação da Secretária Municipal de Serviços e Obras. A Defesa Civil foi autorizada a participar do processo de recuperação da região, podendo até evacuar os moradores que achar necessário.
Estragos no município
Na mesma edição do Diário Oficial de Corguinho foi publicado um parecer técnico sobre os danos causados pelo desastre natural. Assim, as chuvas intensas resultaram no aumento rápido dos “níveis de diversos rios e córregos, provocando enxurradas e alagamentos, destruição e danificação de ruas, estradas, pontes e tubulações”.
Os danos foram encontrados em propriedades públicas e privadas. Então, três pontes da região foram consideradas destruídas após as chuvas. A ponte sobre o córrego Formiga, a do córrego São Jerônimo e a do córrego Barreirinho foram arrastadas pela correnteza das águas e totalmente danificadas. As três ficaram intransitáveis.
Já a ponte da região do Cruzeirinho registrou apenas o deslocamento, pois as manilhas foram arrastadas pela correnteza do córrego. Por fim, o município considera que diversas ruas e vias periféricas foram afetadas com a chuva forte. Assim, também foram inclusas no relatório de danos do desastre.
Não foi informado quais os valores dos prejuízos individualmente ou balanço total atualizado. Entretanto, na última quarta-feira (16), a prefeita havia afirmado que é estimado danos de R$ 1 milhão em toda a cidade.
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