Comunidades de MS receberam 46 toneladas de doações de alimentos em 2021, aponta Cufa

Nas favelas e aldeias indígenas, foram distribuídos kits de higiene com absorvente e desodorante para as mulheres

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 A Cufa (Central Única das Favelas) divulgou balanço de ações em Mato Grosso do Sul nesta segunda-feira (13), apontando que as comunidades do Estado receberam 46 toneladas em doações de alimentos durante 2021.

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Foto: Leonardo de França, Midiamax

Conforme divulgado em coletiva de imprensa, a central atua em cinco cidades de MS, sendo Campo Grande, Três Lagoas, Ivinhema, Corumbá e Amambai. Durante o ano, foram distribuídos 1.320 cartões de alimentação para as famílias e, no ano passado, 400 cestas básicas foram entregues.

Outro dado importante foi a entrega de 5 mil kits de higiene para as mulheres, contendo absorvente, desodorante, shampoo e condicionador. Em Campo Grande, 33 favelas foram atendidas.

Segundo Lívia Lopes, coordenadora da Cufa, a entidade é nacional e atua fomentando a cultura na periferia, mercado de trabalho e lazer. “Atuamos não só na arrecadação de alimentos, estamos tentando dar o mínimo de dignidade a essas pessoas. Levar esporte, cultura, cidadania até a quebrada. Às vezes, eles não têm informação, não têm como chegar nos lugares”, disse.

Além de alimentação, cultura e lazer, as comunidades recebem o apoio jurídico por parte da Defensoria Pública. Maria Rita, subdefensora pública-geral, disse que a van do direito percorre bairros ao longo do ano para levar orientação e atendimento jurídico a esses moradores.

“A van visita as aldeias e as comunidades carentes. Vão até essas comunidades para atender a parte jurídica e orientação, além de olhar os processos e ações judiciais”, explicou.

Coordenadora do Nudem (Núcleo Institucional de Promoção e Defesa dos Direitos da Mulher), a defensora pública Thais Dominato, pontuou a importância das ações nas comunidades. “Sabemos a importância disso. Percebemos que nesses lugares as mulheres não tinham acesso às coisas básicas, não sabiam nem do 190”, disse a defensora pública, se referindo às mulheres vítimas de violência doméstica.

 

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