Desaparecido há quase 5 meses em um assentamento rural em Bodoquena, Antônio Martins Alves, de 82 anos, conhecido como ‘Antônio Bigode', recebeu medida cautelar da Comissão Interamericana de /Organização dos Estados Americanos (OEA) de Washington, EUA, para que o Brasil apure o seu paradeiro. 

Conforme divulgado pela organização, o morador do Canaã participava ativamente da defesa de suas terras e do meio ambiente e que, historicamente, teria gerado conflitos com pessoas e grupos interessados na construção de estradas, desmatamento ou exploração do turismo.

Antônio desapareceu em 16 de julho deste ano, mas a denúncia chegou às autoridades somente três dias depois. A organização diz que a investigação do paradeiro de Antônio não foi concreta, pois mesmo após 90 dias do desaparecimento do idoso, não se sabia se havia indícios de crime ou falecimento.

A filha do morador chegou ir até o instituo forense para colher material genético para ajudar nas investigações. Com isso, a comissão concedeu a medida cautelar, pedindo ao Brasil que adote as medidas necessárias para determinar a situação e o paradeiro de Antônio Martins Alves, a fim de proteger os seus direitos à vida e à integridade pessoal.

Além de informar sobre as ações adotadas para investigar os supostos fatos que levaram à adoção da medida cautelar e para evitar a sua repetição.