Com geladeira vazia e arroz acabando, avó pede ajuda para alimentar netos no Aero Rancho

Na geladeira, apenas água; no fogão, o último punhado de arroz; no fogo e no armário, um pacote de feijão, é assim que uma família sobrevive no Aero Rancho, em Campo Grande. Com dois netos para criar, Jaqueline Moraes, 50 anos, clama por ajuda para alimentar as crianças neste final de ano.

“Estou precisando de tudo, sou doente e tenho 50 anos”, disse a mulher que sofre de diabetes, pressão alta e epilepsia. Jaqueline aluga uma casa de fundo de quintal por R$ 200, valor simbólico cobrado por quem conhece as dificuldades da família.

Mesmo assim, a avó não consegue arcar com a moradia apenas com benefícios sociais. “Estou há três meses sem pagar ela, porque esse dinheirinho que pego do Bolsa Família não dá para comprar quase nada”, relatou com a voz trêmula.

Por se dedicar aos netos, a avó tem dificuldade de encontrar um emprego flexível. Assim, pede ajuda para alimentar as crianças e pagar as parcelas do aluguel corretamente, pois afirma que “a senhora é muito boa e está sendo generosa”.

Com o Natal chegando, a lista de presentes que a neta pede é composta por comida e brinquedos. “Leite, mistura, comida e brinquedo” são os pedidos mais recentes da menina de 10 anos. Mas o sonho mesmo é ter uma televisão em casa para ver desenho, contou a avó.

Além dos alimentos, a família precisa de gás de cozinha e fraldas. Brinquedos, roupas e calçados também são aceitos pela família, para melhorar as condições neste final de ano e alegrar as crianças.

Quer ajudar? O número da Jaqueline é +55 67 9289-0615.