Quem tem doença respiratória deve ficar atento a ‘sinais’ antes de procurar atendimento
Com chegada do inverno, procura por postos de saúde aumenta em até 30% de pacientes com algum tipo de doença respiratória.
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Diante de uma pandemia de coronavírus (Covid-19) que afeta, principalmente, os pulmões, a chegada do frio acende alerta a quem é portador de algum tipo de doença respiratória.
A pneumologista Eliana Setti Albuquerque Aguiar orienta a quem é portador de alguma doença respiratória, primeiramente, tente o contato com o seu médico, para verificar a possibilidade de troca de medicação ou tratamento. Entretanto, alguns sinais devem ser observados com cuidado. “Se tem febre, dor torácica, diarreia, diminuição do olfato ou paladar, tem que procurar um estabelecimento médico que faça esse tipo de atendimento [para suspeita de Covid-19]”, pontuou.
Para diminuir as chances de entrar em uma crise, a especialista indica o uso correto das medicações, estar com vacinas atualizadas e evitar exposição desnecessária são algumas recomendações da pneumologista. “É bom já ter conversado com o médico que o acompanha para saber o que fazer no momento da crise”, explica.
Caso o paciente esteja em crise, não é hora de desesperar. A orientação da profissional é “não suspender medicamentos e, caso não haja melhor no quadro, consultar o médico para receber orientação de qual será o tratamento”.
Outra preocupação de quem é portador de doença crônica respiratória como asma e bronquite é saber diferenciar os sintomas. “Aconselho que devam ter informação maior da doença e falar com seu médico, se puder via teleconsulta”, orientou.
E diante da pandemia de coronavírus, o cuidado deve ser dobrado. “É importante fazer uso da máscara, álcool gel, respeitar o distanciamento e, para quem pode ficar em casa, fique. Aos que precisam trabalhar, saia com o máximo de cautela”, complementou.
Cenário
As pessoas já portadoras de doenças respiratórias crônicas como asma, DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica) ou rinite alérgica, com maior tendência a apresentar crises, precisam ser acompanhadas de perto, porque, se agravadas, as doenças podem levar a internações.
Segundo dados registrados nas UBSs (Unidades Básicas de Saúde) em todo o país, apenas a chegada do inverno já faz crescer a demanda espontânea (consultas não agendadas) em aproximadamente 10% em relação ao restante do ano.
Conforme o inverno avança, algumas cidades chegam a mostrar mais de 30% de aumento no volume de casos.
Notícias mais lidas agora
- Pais são presos após bebê de 2 meses ser queimado com cigarro e agredido em MS
- VÍDEO: Moradores denunciam mulher por racismo e homofobia em condomínio: ‘viadinho’
- Semadur admite que constatou irregularidades em bar que virou pesadelo para moradores no Jardim dos Estados
- Dono de espetinho preso por vender carne em meio a baratas e moscas é solto com fiança de R$ 1,4 mil
Últimas Notícias
Só corre! Bazar beneficente da Breshop terá 10 mil peças de marca a partir de R$ 5
Evento ocorrerá no próximo dia 15 de dezembro, das 8h às 15h, em Campo Grande
Abraçada a pelúcia, filhote de macaco-prego recebe cuidados intensivos no CRAS após morte da mãe
Bebê chegou com ferimentos leves provocados por um choque e uma fratura exposta na mão direita
Censo Moradias revela disparidade social na fronteira e aldeias de Mato Grosso do Sul
Diferente do restante do Estado, indígenas tem menos acesso à internet e máquina de lavar roupa
IFMS divulga resultado do exame de seleção 2025 para 11 cursos técnicos integrados ao ensino médio
O período para matrícula online da 1ª chamada começa nesta sexta-feira (13)
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.