Ministério da Saúde aponta falta de equipamentos e médicos para enfrentamento do coronavírus

De acordo com o Ministério da Saúde, os estados devem manter as medidas de distanciamento social ampliado para combate do Covid-19, o novo coronavírus. Segundo o boletim epidemiológico, publicado neste sábado (04), o país enfrenta dificuldades para suprir a demanda de equipamentos e médicos. O Ministério pede que os governos estaduais mantenham as medidas até […]

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De acordo com o Ministério da Saúde, os estados devem manter as medidas de distanciamento social ampliado para combate do Covid-19, o novo coronavírus. Segundo o boletim epidemiológico, publicado neste sábado (04), o país enfrenta dificuldades para suprir a demanda de equipamentos e médicos.

O Ministério pede que os governos estaduais mantenham as medidas até “que o suprimento de equipamentos (leitos, EPI, respiradores e testes laboratoriais) e equipes de saúde (médicos, enfermeiros, demais profissionais de saúde e outros) estejam disponíveis em quantitativo suficiente”. Só então será definia as formas para transição segura de estratégia, que deverá ser de distanciamento social seletivo.

No documento, as análises apontam ainda que o período existem 27  Lacens (Laboratórios Centrais de Saúde Pública), Instituto Evandro Chagas e todas as unidades da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) envolvidas nas testagens para o coronavírus. No país são cerca de 6.700 mil testes realizados por dia, o ideal seriam de 30 a 50 mil em um período crítico.

“A capacidade laboratorial do Brasil ainda é insuficiente para dar resposta a essa fase da epidemia”, admite o Ministério no documento. De acordo com a publicação no Brasil há carência de profissionais da saúde que saibam trabalhar com equipamentos de ventilação mecênicas, usados em casos graves de hospitalização.

A carência também atinge a “fisioterapia respiratória e cuidados avançados de enfermagem direcionados para o manejo clínico de pacientes graves de COVID-19”. Além disso, no documento fica clara que não existem leitos de UTI e de internação suficientes e devidamente estruturados para o período mais crítico da epidemia.

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