Mesmo com mais de 200 mortes por coronavírus, MS e Campo Grande ignoram o isolamento social
Mato Grosso do Sul foi o terceiro pior Estado e Campo Grande a segunda pior capital em tática para conter avanço do coronavírus no país.
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Mato Grosso do Sul e Campo Grande mantiveram as posições no ranking de isolamento social do Brasil do dia anterior e, na quinta-feira (16), fecharam, respectivamente, como o 3º pior Estado e a 2ª pior capital na estratégia de enfrentamento ao novo coronavírus (Covid-19).
Os números foram praticamente os mesmos da quarta-feira (15). Entre os Estados, Mato Grosso do Sul ficou atrás de Tocantins (taxa de 35,07%) e Goiás (36,66%), marcando 37,14%. Pernambuco, com 44,51%, teve o melhor resultado neste ranking.
Já Campo Grande repetiu a segunda posição com o pior isolamento do país, com taxa de 36,44%. Apenas Palmas (TO, 34,98%) teve um desempenho pior. Recife (PE) cravou taxa de 47,92%, a melhor entre as capitais –seguida de perto por Porto Alegre (RS, 47,85%).
As taxas são medidas pela consultoria In Loco, a partir da movimentação do sinal de telefones celulares.
Tanto o Estado como a Capital vêm mantendo baixas taxas de isolamento social à medida que a contaminação por Covid-19 avança: boletim desta sexta-feira (17) acusou 15.805 casos positivos da doença no Estado, acréscimo de 475 em relação ao fechamento anterior (221 novos infectados apenas em Campo Grande, onde ocorreram 53 dos 203 óbitos registrados até aqui).
Como não há vacina ou medicamento que tenha a eficácia contra o coronavírus comprovada cientificamente, autoridades de Saúde recomendam o isolamento social como melhor estratégia para conter a alta de contaminação –ao não sair de casa, a pessoa deixa de ficar vulnerável ao vírus ou não pode passá-lo adiante.
Contudo, para ser eficaz, a estrategia deve contar com adesão de 50% a 60% da população, pelo menos, marca dificilmente atingida por Mato Grosso do Sul ou Campo Grande.
Já entre os municípios do Estado, Juti, com 51,9%, e Japorã, com 50%, registraram os maiores isolamentos sociais do Estado; com Terenos (47,7%), Alcinópolis (46,3%) e Iguatemi (46%) na sequência.
No outro extremo, Sete Quedas cravou apenas 24,4% de taxa de isolamento, seguida de Batayporã (25,3%), Vicentina (29,4%), Glória de Dourados (31,6%) e Paranhos (31,8%). A taxa de Campo Grande, entre as cidades de Mato Grosso do Sul, foi a 18ª pior.
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