Falta de ônibus revolta passageiros e gera tumulto no Terminal Morenão
Nesta quarta-feira (22), passageiros do transporte público de Campo Grande se revoltaram e geraram tumulto no terminal Morenão. Segundo relatos, os poucos ônibus disponibilizados causaram esperas de mais de 2 horas. Em um vídeo enviado ao Jornal Midiamax por leitores, é possível ver mulheres impedindo a passagem de um dos ônibus do Consórcio Guaicurus dentro […]
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Nesta quarta-feira (22), passageiros do transporte público de Campo Grande se revoltaram e geraram tumulto no terminal Morenão. Segundo relatos, os poucos ônibus disponibilizados causaram esperas de mais de 2 horas.
Em um vídeo enviado ao Jornal Midiamax por leitores, é possível ver mulheres impedindo a passagem de um dos ônibus do Consórcio Guaicurus dentro do terminal. Segundo a leitora, foi preciso esperar na fila das 12h30 até aproximadamente 15h para entrar em um dos ônibus.
A demora e disponibilização de poucos ônibus na capital causam grandes filas, que acabam formando aglomerações nos terminais. Com a situação, os passageiros que aguardavam no terminal Morenão acionaram a polícia.
Pouco depois da chegada de alguns policiais os ônibus voltaram a chegar no terminal e o tumulto diminuiu gradativamente. Reclamações envolvendo falta de ônibus desde que a pandemia do novo coronavírus chegou à cidade têm sido constantes.
Segundo um funcionário do terminal, o tumulto foi gerado por um movimento maior do que o normal no começo da tarde. Para conter a movimentação e atender os passageiros, foram solicitados cinco ônibus reservas.
“O tumulto foi causado pela insuficiência de ônibus da linha 61 e o grande público que vai para o terminal Guaicurus”, explicou um dos funcionários. O Consórcio Guaicurus tem seguido determinação da prefeitura de circular apenas com passageiros sentados nos ônibus, mas para evitar demora, ônibus extras não foram colocados nas linhas, denunciam passageiros.
Segundo observação da equipe de reportagem do Jornal Midiamax, mesmo com a diminuição dos passageiros, as filas no terminal não seguem o distanciamento social de 1,5 metro recomendados pelo Ministério da Saúde. Entre o público, idosos se destacam como maioria dos que esperam os ônibus.
Outros protestos – Neste mesmo terminal, em novembro do ano passado, protesto também por falta de ônibus terminou em confusão entre trabalhadoras e guardas municipais, que na ocasião usaram spray de pimenta contra as passageiras.
Confira o momento do tumulto desta quarta-feira:
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