Com 88 internados por coronavírus, Capital já compra leitos na rede privada
Com 20 mortes e 3.029 casos do novo coronavírus, sendo 248 novos registrados apenas nas últimas 24h, Campo Grande está comprando leitos hospitalares na rede particular para assegurar que a população não fique sem atendimento. “Estamos com 88 pessoas internadas. Estamos comprando leitos e cada vez mais nos equipando e nos preparando”, afirmou o prefeito […]
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Com 20 mortes e 3.029 casos do novo coronavírus, sendo 248 novos registrados apenas nas últimas 24h, Campo Grande está comprando leitos hospitalares na rede particular para assegurar que a população não fique sem atendimento.
“Estamos com 88 pessoas internadas. Estamos comprando leitos e cada vez mais nos equipando e nos preparando”, afirmou o prefeito Marquinhos Trad (PSD), durante transmissão pelas redes sociais neste sábado (4).
Segundo o prefeito, a cidade conta com atendimento rápido e eficiente e já registra 1.927 recuperados da infecção. Contudo, o descumprimento às medidas preventivas tem feito aumentar exponencialmente o número de novos casos. Em março, por exemplo, era ínfimo o número de pessoas que conhecia alguém infectado. Já agora, muitas pessoas conhecem casos confirmados.
De acordo com ele, apesar de todas as medidas tomadas pela gestão, o que é decisivo para conter a doença é o comportamento da população. “Estão lotando os bares a noite, as avenidas, academias, ultrapassando o número de 60%, sem o cuidado necessário em casa, isso vai trazer transtorno pra todos nós. As ações nós já tomamos, agora a atitude é tua. Senão não vamos vencer, precisamos da ajuda de todos, é a cidade unida”, pontuou.
Marquinhos falou ainda sobre a descrença da população em relação à doença, com 21% dos campo-grandenses nem sequer acreditando na existência do vírus. “Se ele não fosse letal, meio milhão de pessoas não teriam ido ao óbito nesses dias”, pontuou, sobre o número de óbitos no mundo.
Na live, o prefeito falou sobre críticas, protestos e até uso eleitoral das medidas restritivas impostas e ressaltou que o objetivo de todas elas é preservar vidas. “Eu quero que seu avô e avó passem o Natal com vocês. Que seus pais não fiquem com um tubo de oxigênio enfiado na garganta e vocês esperando notícia deles sem poder visitar”, afirmou, pedindo que a população não afrouxe o comportamento em relação às medidas preventivas.
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