Campo Grande recebeu R$ 86.385.360,43 para enfrentamento do coronavírus de maio a agosto, de acordo com a prestação de contas feita pelo secretário da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), José Mauro Filho, nesta quinta-feira (30). Na Câmara Municipal, o titular apresentou dados sobre recursos na saúde, não só voltados à pandemia, dos últimos quatro meses.
No geral, Campo Grande aplicou 25,55% do orçamento para o setor – por lei, a obrigação é, no mínimo, 15%. Comparando com o mesmo período de 2019, o acréscimo neste ano foi de 5,24%. Até agora, foram pagos R$ 195.194.709,50. Especificamente para o coronavírus, o total de despesas empenhadas, ou seja, aquele quantitativo reservado para determinadas contas, foi de R$ 57.443.556,61. Desse valor, já foram pagos R$ 31.784.364,49, segundo dados apresentados por José Mauro.
Ressaltando que Campo Grande não teve colapso no atendimento, o secretário citou os hospitais com disponibilização e contratualização de leitos hospitalares, voltadas para atendimento de pacientes com o vírus. No total, 219 leitos de UTI (Unidade Terapia Intensiva) e 303 de ocupações clínicas, entre Hospital Regional, Hospital Universitário, Santa Casa, Hospital do Câncer, Pênfigo, Clínica Campo Grande, Hospital El Kadri e Proncor.
O secretário não detalhou número de lotação atualmente. Contudo, boletim da Sesau de quarta-feira (29) mostra que 279 pessoas se tratam do coronavírus em leitos hospitalares, dos quais, 150 são clínicos e 129 UTIs. Se recuperam em casa 839.
A pandemia ainda ‘exigiu’ contratação de 268 funcionários, entre médicos, enfermeiros, técnico em enfermagem, e outros profissionais capacitados em atendimento médico hospitalar. De acordo com o balanço, os R$ 86.385.360,43 para Capital vieram nos quatro meses abrangidos pela prestação de contas desta quinta-feira.
