Banalizar uso de máscara em ônibus aumenta risco de transmissão comunitária, alerta infectologista
Mato Grosso do Sul tem registrado inúmeros casos de descumprimento de distanciamento social e queda de adesão ao uso de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual). A SES (Secretaria Estadual de Saúde) confirmou 326 casos e 11 óbitos por coronavírus (Covid-19), nesta sexta-feira (8). Diante desse cenário, especialista alerta que banalizar recomendações aumenta risco de transmissã…
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Mato Grosso do Sul tem registrado inúmeros casos de descumprimento de distanciamento social e queda de adesão ao uso de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual). A SES (Secretaria Estadual de Saúde) confirmou 326 casos e 11 óbitos por coronavírus (Covid-19), nesta sexta-feira (8). Diante desse cenário, especialista alerta que banalizar recomendações aumenta risco de transmissão comunitária.
Conforme a médica infectologista Mariana Croda, o uso de máscaras, frequente higienização das mãos e distância mínima de 1,5 metros entre as pessoas tem sido cada vez mais menosprezado, principalmente em Campo Grande. Uma das teorias é a ‘falsa confortabilidade’ ao baixo número de incidência, comparado ao cenário nacional, registrado no Estado.
“Pode ter a impressão de conforto, o que leva a banalizar o risco da infecção e não aderir as medidas de precaução. O uso da máscara é de extrema importância. No início da pandemia não havia essa recomendação, até as evidências científicas mostrarem o real benefício efeito do uso em massa. Estamos falando de máscaras artesanais, não precisam ser as máscaras usadas pelo profissionais de saúde”, explica.
Além disso, a falta de uso de máscaras também tem gerado desconforto nos passageiros, causando até confusão dentro do transporte público. A especialista alerta que o risco de transmissão comunitária é muito maior em locais sem ventilação e grande movimentação de pessoas. Pacientes que apresentam alguma doença respiratória, não propriamente coronavírus, deixa de transmitir se estiver usando máscara, e quem também adere o uso, deixa de ser contaminado.
“Temos que se preocupar! Especialistas recomendam o distanciamento social, a restrição social. Temos tudo aumento no quantitativo de casos de coronavírus; muito se deve ao aumento de viagens, confraternizações e festas, ainda em municípios que ainda não tinham casos registrados. Isso mostra que ainda não estamos seguros e a pandemia não acabou. Aqueles que podem, fiquem em casa, sobretudo aqueles do grupo de risco. Senão, os bons resultados podem ser perdidos e aumentar o período da curva”.
O Jornal Midiamax preparou um guia rápido com dicas e precauções que podem ajudar no risco de transmissão.
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