Com 122 mil hectares destruídos pelas chamas, fazendeiros do têm buscado na solidariedade uma forma de proteger seus animais e propriedades. Em quatro cidades de MS, o já reconheceu situação de emergência.

“Aqui um ajuda o outro. Nós não podemos contar com ninguém, a não ser com nós mesmos. Os funcionários das fazendas se juntam pra tentar debelar o fogo”, contou o ex-senador Delcídio do Amaral (PTB), que está em Corumbá em uma das regiões que vem sendo atingidas.

Ele detalhou que a última semana foi de árduo de combate às chamas. Sua fazenda, Santa Rosa, está situada na região pantaneira da Baía do Jacadigo. Na tentativa de conter o avanço das chamas, os fazendeiros apostam em aceiros, contrafogos. Mas, principalmente na solidariedade. “Nos juntamos. Ali todo mundo se ajuda. Muita gente das várias fazendas do entorno”, revelou.

Delcídio detalha que além da queima, a fumaça tem dificultado a situação em toda a região. Mesmo em áreas não queimadas, o gado separado em invernadas acaba se misturando, com vacas prenhes e vazias, bezerros e animais maiores, levando prejuízos aos pecuaristas.

O Governo Federal reconheceu a situação de emergência por causa das queimadas em 4 cidades de MS. As equipes de combate às queimadas estão concentradas em três regiões no Pantanal, no Passo do Lontra, reserva Rio Negro e próximo ao Forte Coimbra. Para piorar a situação, houve a queima da fibra óptica em Corumbá e o Exército está montando uma base na região.