#Retrospectiva: Mesmo com menos mortes, acidentes mataram de bebê a guarda municipal em 2019
Não diferente de outros anos, 2019 foi marcado por imprudências no trânsito de Campo Grande, foram pelo menos 4623 acidentes com vítima na Capital, mas ainda assim registrou menos mortes que em 2018, segundo o BPTran (Batalhão de Trânsito). Até esta semana foram calculados um total de 70 acidentes com vítima fatal em Campo Grande, […]
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Não diferente de outros anos, 2019 foi marcado por imprudências no trânsito de Campo Grande, foram pelo menos 4623 acidentes com vítima na Capital, mas ainda assim registrou menos mortes que em 2018, segundo o BPTran (Batalhão de Trânsito). Até esta semana foram calculados um total de 70 acidentes com vítima fatal em Campo Grande, já no anterior foram 87 óbitos.
De acordo com o levantamento do GGIT (Gabinete de Gestão Integrada no Trânsito) os maiores fatores de risco continuam sendo o excesso de velocidade, condutores sem habilitação, desvios na direção e a mistura de álcool e direção.
No dia 10 de janeiro, José Jarbas Miranda Lemes, de 54 anos, foi atropelado na BR-262, em Campo Grande, quase em frente à entrada do bairro Maria Aparecida Pedrossian. O condutor do veículo VW Gol seguia sentido bairro quando o albergado do Cetremi atravessou de maneira repentina na via, que não tem faixa de pedestre. Ele tentou parar o veículo, mas acabou atingindo José que morreu no local.
Em março a Capital registrou pelo menos três acidentes de trânsito com morte que chamaram a atenção. No dia 21, a pequena Alexia Dalila Ortiz, 4 anos, ficou em coma após um acidente entre o carro que estava com a família e um ônibus. A menina ficou em estado grave na Santa Casa e acabou morrendo no dia 28.
No mesmo dia em que o guarda municipal Everton Alves da Silva, de 30 anos, dormiu o na direção bateu a motocicleta que pilotava contra uma árvore na avenida Gury Marques. Ele tinha acabado de sair do serviço e estava a caminho da faculdade. Com a colisão ele quebrou o pescoço e morreu na hora.
E, também no dia 21, Franklin Willian Mendonça de Barros Sampaio, de 24 anos, morreu depois de perder o controle de seu carro e cair embaixo da ponte do Córrego Anhanduí, em Campo Grande. O rapaz teria perdido o controle do carro Volkswagen Gol, batendo em caixas de madeira que ficavam à beira do córrego. O carro ‘voou’ cerca de 10 metros afundando na terra e caindo com as rodas para cima. Franklin estaria sem cinto de segurança e com o impacto da batida teve o corpo ‘dobrado’ ao meio.
Já no mês de maio, Matheus Santiago da Silva, 19 anos, bateu sua motocicleta na traseira de um caminhão parado na avenida Tamandaré. Ele foi socorrido inconsciente e após exames os médicos descobriram um edema cerebral difuso. O motociclista morreu no dia seguinte ao acidente.
E na avenida Eduardo Elias Zahran câmeras de segurança flagraram o momento em que Elzo Bernardo, 25 anos, passa em alta velocidade com sua motocicleta e acaba atingindo a traseira de outra moto. Ele foi arremessado contra um poste e morreu no local.
E no mês de agosto, um dia depois do aniversário de Campo Grande, o motociclista Larion Moreira de Oliveira, 31 anos, veio a óbito após ser atropelado por um ônibus. Ele teria invadido a preferencial na rua Guia Lopes e acabou sendo atingido por um carro que o arremessou para baixo do ônibus. O motociclista conduzia uma Honda CG Titan preta e chegou a ser arrastado pelo coletivo sofrendo esmagamento do crânio.
Uma bebê de um ano morreu no mês de novembro após ser arremessada do carro onde estava com a família. Na noite do dia 9, um policial militar de 44 anos, fez uma ultrapassagem em local proibido e para evitar bater em um veículo que vinha no sentido contrário, acabou retornando para a pista de origem, batendo no Polo.
A bebê e a irmã de 9 anos foram arremessadas para fora do veículo e foram socorridas pelo pai, mas a mais nova acabou não resistindo e faleceu dois dias depois do acidente.
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