As obras no lago maior do Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande, acabaram em outubro, um dia antes do feriado prolongado e começou a ser cheio, com previsão de completar a água até o dia 11 do mês passado. Mas, pouco mais de 30 dias depois, o lago, um dos principais cartões postais da Capital, voltou a esvaziar e a terra toma conta do local neste domingo (17).
A água é escassa e a promessa de enchê-lo em dois dias, não foi cumprida. Na época, o lago não ficou
completamente cheio, mas era suficiente para cobrir a terra. Se comparado com agora, é visível como voltou a esvaziar nos últimos dias.
Em março deste ano, o assoreamento deu as caras e assustou a população, que realizou vários protestos no lago. Em conjunto, a Prefeitura de Campo Grande e o Governo de mato grosso do sul, fizeram um acordo para tocar as obras no local, que começaram em junho.
Ao município, ficou a responsabilidade de tirar toda a terra do lago. Foram 140 mil metros cúbicos de terra. Ao Estado, o compromisso de revitalização em decks e outros locais necessários, como a construção de gabiões, que devem custar em torno de R$ 900 mil, além do aporte financeiro ao município.
A necessidade de realizar obra na contenção nas muretas foi descoberta após a retirada de todo sedimento do lago, em agosto.
Quando foi reaberto, no mês passado, o secretário da Semagro (Secretaria de Estado de Meio Ambiente), jaime verruck comentou que os gabiões para conter o assoreamento ainda não tinham sido substituídos e que deveria acontecer e entre 60 ou 90 dias, prazo em que a licitação para construção dos gabiões deve ficar pronta.
A reportagem do Midiamax ligou para Verruck para saber o que motivou a diminuição da água, mas ele não foi localizado.