Manifestantes apontam que assoreamento em lago cresceu 80 metros em um mês
Alguns integrantes do MPN (Movimento pela Preservação da Natureza) se reuniram na tarde deste sábado (20) novamente para cobrar providências em relação ao assoreamento no Lago do Parque das Nações Indígenas. Eles contam que haviam marcado o limite do banco de areia com cruzes e, no último mês, o assoreamento avançou cerca de 80 metros […]
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Alguns integrantes do MPN (Movimento pela Preservação da Natureza) se reuniram na tarde deste sábado (20) novamente para cobrar providências em relação ao assoreamento no Lago do Parque das Nações Indígenas. Eles contam que haviam marcado o limite do banco de areia com cruzes e, no último mês, o assoreamento avançou cerca de 80 metros além da marcação inicial.
“A barreira de contenção que foi construída justamente para não deixar que essa área ficasse desse jeito já não tem mais utilidade porque foi assoreada também. É uma vergonha, um total descaso com a população já que desde a primeira manifestação nenhuma providência foi tomada”, afirmou Alfredo Sulzer, coordenador do movimento.
O governador Reinaldo Azambuja anunciou que assinará termo de cooperação com a prefeitura para resolver os problemas no local. Segundo ele, equipe está preparando projeto que contemple também a causa do assoreamento. “Se o Governo tivesse algo em mãos, teria apresentado ao menos um projeto. Se eles tivessem mesmo um projeto já teria sido mostrado”, reclamou o manifestante. “Vamos continuar realizando manifestações e cobrando os órgãos públicos não contra uma autoridade política, mas a favor do parque”, enfatizou.
Além do assoreamento, ele apontou problemas desde a iluminação à falta de bancos. E disse que manifestações irão continuar. E quando projeto do poder público for concluído, equipe de engenheiros que integram movimento vai analisar e ver se de fato resolver os problemas.
Deixou de ser bonito
Quem passeia pelo parque reclama da situação do lago. “Lamentável ver um parque tão bonito como esse estar todo assoreado. Deixa de ser um ponto turístico bonito e se torna uma coisa desinteressante”, afirmou o empresário Rafael Ailton Teixeira Gomes, de 36 anos.
Ele foi na tarde de sábado (20) levar o sogro para conhecer o local, mas não teve oportunidade de apresentar a bela vista do pôr-do-sol campo-grandense. “Infelizmente não está bonito. Esse assoreamento deixou o parque muito feio, é muito triste”, afirmou o lavrador Alberto Correa Vilela, de 67 anos, que vive no interior de São Paulo, e só conseguiu ver o lago do parque exuberante na fotografia.
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