A brisa fresca do fim da tarde acompanhada de nuvens esparsas no céu campo-grandense nesta quinta-feira (10) deixaram ainda mais agradável a área do lago do Parque das Nações Indígenas, reaberta nesta véspera de feriado prolongado de criação de e da padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida.

Mesmo com o lago ainda incompleto, a água que aos poucos vai enchendo o espaço já transformou o cenário do parque, um dos principais pontos de lazer de Campo Grande e que já conta com o retorno de várias pessoas, seja para fazer caminhada ou mesmo curtir o momento ao lado de amigos e familiares.

Uma das pessoas que aproveitou a reabertura para revisitar o Parque das Nações Indígenas foi Daiane Mara da Silva Gonçalves, de 32 anos. Por ter trabalhado na região dos altos da Afonso Pena, ela sempre marcou presença ali.

“Hoje eu trouxe minha sogra e meu sogro para conhecer aqui. Eles são de (MT) e não conheciam o parque. Coincidiu de hoje o lago voltar a encher”, comenta Daiane, acrescentando que ir ao Parque das Nações é tradição na cidade.

Mesmo com lago incompleto, reabertura de área no Parque das Nações atrai o público
Daiane aproveitou para retornar ao parque nesta quinta (Leonardo de França, Midiamax)

Outro que foi ao local aproveitar a reabertura foi José Henrique Martins da Silva, de 28 anos. “As obras no lago desanimaram as pessoas a virem aqui, por que ficou sem graça. Agora com o lago voltando, acho que mais pessoas vão frequentar aqui”.

José Henrique foi ao parque junto a Stephani Soares Campos, de 32 anos. Ela explica que já costumava ir ao local antes de começarem as obras no lago, mas com o início delas, parou. “Agora com a liberação estou voltando”.

Reabertura vai durar entre 60 e 90 dias

A reabertura do lago do Parque das Nações Indígenas foi definida apenas ontem (9), após laudo atestar a estabilidade da barragem do local, não oferecendo riscos aos usuários que forem ali. A previsão é que o processo de enchimento do lago dure até sexta-feira (11). Ele não será enchido por completo.

De acordo com o secretário Jaime Verruck, chefe da Semagro (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Familiar), o lago ainda precisará de obras, avaliadas em até R$ 900 mil.

No caso, devem ser construídos gabiões para conter o assoreamento, motivo das obras que resultaram no esvaziamento – que vai acontecer novamente entre 60 ou 90 dias, prazo em que a licitação para construção dos gabiões deve ficar pronta.

Mesmo com lago incompleto, reabertura de área no Parque das Nações atrai o público
Capivaras se refrescam na água do lago, que volta a encher (Leonardo de França, Midiamax)