Governador critica paralisação de professores em escolas de MS
O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) criticou a adesão dos professores à paralisação nas escolas estaduais de Mato Grosso do Sul, prevista para esta quarta-feira (2). Azambuja disse que os professores têm bons salários, não enfrentam atraso nos pagamentos e que a paralisação deve ter um motivo ‘estritamente político’. Em agenda nesta terça-feira (1), o governador […]
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O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) criticou a adesão dos professores à paralisação nas escolas estaduais de Mato Grosso do Sul, prevista para esta quarta-feira (2). Azambuja disse que os professores têm bons salários, não enfrentam atraso nos pagamentos e que a paralisação deve ter um motivo ‘estritamente político’.
Em agenda nesta terça-feira (1), o governador disse que MS paga um salário 80% acima do piso nacional. Azambuja frisa que o estado fez tudo que estava ao alcance, como concurso público, estruturação de escolas e formação continuada. “Se você olhar a folha de pagamento dos professores, o que era em 2014 e o que é hoje, você vai ver um crescimento exponencial nos vencimentos”, disse.
A CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação) convocou os profissionais da área para uma paralisação nesta quarta (2) e quinta-feira (3). A FETEMS (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul) já anunciou nas redes sociais que vai participar e os professores devem parar na Rede Estadual de Ensino.
“Vamos às ruas dia 2 e 3 de outubro. Amanhã teremos mobilização em todos os municípios. No dia 3, teremos uma grande passeata em Campo Grande. Vamos às ruas dizer ao governo Azambuja que basta de descaso com a educação e desrespeito aos trabalhadores”, disse a vice-presidente da Federação, Sueli Veiga.
O governador criticou a participação dos profissionais de MS na paralisação nacional. “Eu entendo que é algo de cunho político, que vem discutir a militarização nas escolas, que é uma coisa que não existe em MS. É uma pauta extremamente equivocada para o momento. O grande prejudicado não é o Governo, é o aluno, o cidadão, o pai, a família, que vê as aulas paralisadas por algo estritamente político. Não tem nada que levaria a uma paralisação dessas”.
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