Reinaldo confirma estacionamento e mais prédios no Parque dos Poderes

O governador do Estado, Reinaldo Azumbuja (PSDB), confirmou que seguirá com o projeto de construção de secretarias e estacionamentos na região do Parque do Poderes, levando a derrubada da mata nativa do local. A declaração foi dada no gabinete itinerante na Expogrande 2019, na tarde desta terça-feira(9). Usando como base a Lei Estadual nº 5.237, […]

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Parque dos Poderes (Foto Marcos Ermínio)
Parque dos Poderes (Foto Marcos Ermínio)

O governador do Estado, Reinaldo Azumbuja (PSDB), confirmou que seguirá com o projeto de construção de secretarias e estacionamentos na região do Parque do Poderes, levando a derrubada da mata nativa do local. A declaração foi dada no gabinete itinerante na Expogrande 2019, na tarde desta terça-feira(9).

Usando como base a Lei Estadual nº 5.237, de julho de 2018, Reinaldo foi claro ao apontar que toda aquela região é para uso do Governo. “Existe uma Lei aprovada que determina os espaços que podem ser ocupados por edificações públicas. Aquilo que já está definido será mesmo construído. O parque é dos Poderes, então todo Poder vai ficar dentro dele”, aponta.

Azumbuja lembra, ainda, que essas construções vão ajudar a população. “Com todos os Poderes no mesmo lugar, vai facilitar para população, pois em um mesmo lugar”, defendeu. O projeto construir um estacionamento, uma base do Corpo de Bombeiro, Procuradoria Geral do Estado e aumentar a Sefaz (Secretaria de Estado de Fazendo), que está em pontos diferentes da Capital.

Outro lado

O Coletivo Jovem, grupo de ambientalistas de Mato Grosso do Sul, está promovendo um abaixo-assinado para tentar barrar a supressão vegetal do Parque do Poderes. O objetivo é alcançar 10 mil assinaturas e entregar ao governador, para apresentar que mais pessoas estão conscientes dos danos que a ação pode trazer.

“Esse fim de semana vamos fazer uma manifestação, com apoio de movimentos de defesa ambiental nacional, como o Green Peace. Há vários setores ambientais que serão afetados com a supressão: os rios daquela região, como o do lado do Parque das Nações indígenas, poderão ser assoreados, além de ser muito prejudicial para a fauna”, explica um dos representantes do Coletivo, o engenheiro ambiental Caio Áspet

As ações podem ser acompanhadas pela página do Coletivo Jovem nas redes sociais e o para ter acesso ao abaixo-assinado é só clicar no link.

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