Funcionários param Correios em Ponta Porã e pedem melhorias

Os funcionários que trabalham na sede dos Correios em Ponta Porã, distante a 313 quilômetros de Campo Grande, estão reivindicando por melhores condições de trabalho e durante assembleia realizada na terça-feira (9), ficou deliberado a paralisação das atividades nesta quarta-feira (10). Promessas de melhorias já foram apresentadas pela Superintendência Estadual, mas não houve ava…

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Os funcionários que trabalham na sede dos Correios em Ponta Porã, distante a 313 quilômetros de Campo Grande, estão reivindicando por melhores condições de trabalho e durante assembleia realizada na terça-feira (9), ficou deliberado a paralisação das atividades nesta quarta-feira (10).

Promessas de melhorias já foram apresentadas pela Superintendência Estadual, mas não houve avanços, mesmo tendo um prazo para cumpri-las. Ofícios já foram enviados, reuniões foram realizadas que abordaram as demandas e propostas feitas pelo sindicato e pelos trabalhadores, mas a gravidade do problema se estendeu.

De acordo com Elaine Regina, presidente do SINTECT-MS (Sindicato dos Trabalhadores nos Correios de Mato Grosso do Sul) mais de 10 mil encomendas e 20 mil correspondências estão paradas pela falta de efetivo na unidade e a manutenção inadequada dos veículos. “A falta de manutenção dos veículos fez uma moto pegar fogo na última quinta”.

A unidade conta com 12 pessoas no simples, que é para entrega de cartas e 4 no especial que são as encomendas. Embora seja pequeno o número, já existia um déficit de funcionários que fez acumular esse número de entregas.

O receio da classe é de que a população se revolte contra os trabalhadores e acabe não entendendo o problema. Elaine afirma que algumas ameaças de morte já foram feitas aos funcionários que temem ser retaliados pela “fúria” dos moradores. “Esperamos que a presença [da empresa] venha com diálogo no sentido de apresentar as propostas, de atender todos os pedidos que não são muitos. O que o trabalhador quer é condições para atender a população”, disse a presidente do sindicato.

Uma reunião entre as partes deve acontecer até o início da tarde para resolverem a situação e quem sabe, dar fim a paralisação, tendo os pedidos atendidos.

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