Febre amarela: OMS recomenda vacina a visitantes de MS e mais 20 Estados
A OMS (Organização Mundial da Saúde) ampliou a lista de estados brasileiros para os quais visitantes estrangeiros devem imunizar-se contra a febre amarela. Agora, 21 estados, dentre eles Mato Grosso do Sul, engrossam a lista de locais onde há risco de contaminação. De acordo com a organização, cuja decisão foi publicada no Disease Outbreak News, […]
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A OMS (Organização Mundial da Saúde) ampliou a lista de estados brasileiros para os quais visitantes estrangeiros devem imunizar-se contra a febre amarela. Agora, 21 estados, dentre eles Mato Grosso do Sul, engrossam a lista de locais onde há risco de contaminação.
De acordo com a organização, cuja decisão foi publicada no Disease Outbreak News, o alerta para a vacina foi enviado a todos os governos com o fim de que visitantes procurem receber as visitas, já que o vírus causador da doença estaria circulando pelo país.
O agravante, desta vez, é que houve aumento de notificações entre julho de 2018 e janeiro de 2019 em nove municípios de São Paulo, além de casos humanos e em macacos no Paraná. Para a OMS, o avanço da doença no sul e sudoeste podem indicar uma “terceira onda” da doença. As primeiras ocorreram entre 2016 e 2017, e entre 2017 e 2018, respectivamente.
Segundo a OMS, de dezembro de 2018 a janeiro de 2019, foram registrados 36 casos confirmados de febre amarela em humanos – incluindo oito mortes – em 11 municípios brasileiros. Desses, nove estão no estado de São Paulo: El Dorado (16 casos), Iporanga (7), Cananeia (3), Cajati (2), Jacupiranga (1), Pariquera-Açu (1), Sete Barras (1), Vargem (1) e Serra Negra (1).
Os outros dois pertencem ao Paraná (um em Antonina e dois em Adrianópolis), estado que desde 2015 não tinha casos confirmados de febre amarela e faz fronteira com Argentina e Paraguai.
Riscos em MS
Estado onde estão dois dos principais destinos turísticos internacionais do país – Bonito e a região do Pantanal – Mato Grosso do Sul segue na lista de locais onde a contaminação pelo vírus pode ocorrer.
Porém, de acordo com o boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, os 17 casos suspeitos registrados até outubro de 2018 foram descartados. Em Campo Grande, onde a cobertura vacinal chegou a atingiu 88,88%, não há registros de febre amarela desde 1999, quando o Sinan (Sistema de Informações de Agravos de Notificação) foi implementado.
A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), orienta, ainda, que a vacina de febre amarela está disponível nas 68 unidades básicas de saúde (UBS/UBSF) da Capital, das 7h15 às 11h e das 13h 16h45. A vacina de febre amarela deve ser aplicada aos 9 meses de vida da criança e não há necessidade de reforço em nenhuma outra fase da vida. Ou seja, quem já recebeu a vacina alguma vez na vida não precisará de reforço, já que uma única dose é suficiente para garantir imunidade contra o vírus por toda a vida.
“Não lembro se fui vacinado”
A pessoa não sabe se foi vacinada, ou que perdeu a caderneta de vacinação, pode procurar qualquer unidade básica de saúde (UBS/UBSF) mais próxima da residência, munida do Cartão Nacional de Saúde ou número do prontuário da Rede Municipal de Saúde, a fim de verificar se a imunização já foi realizada.
Uma dose será administrada casa o sistema não acuse registro da vacinação. Vale lembrar que, para pessoas com contraindicações – crianças abaixo de nove meses, mulheres grávidas ou amamentando, pessoas com hipersensibilidade grave à proteína do ovo e imunodeficiência grave – ou com mais de 60 anos devem consultar um médico para avaliar o risco da imunização.
Viajantes que vão para as área apontadas pela OMS e que não foram imunizados deverão ser vacinados com antecedência de ao menos dez dias antes da viagem. Além de MS, integram a lista de Estados com recomendação Acre, Amapá, Amazonas, Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraná, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Tocantins, Santa Catarina e São Paulo.
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